Ultima atualização 13 de janeiro

Clima afeta ramo de seguros e lavouras

Os problemas climáticos enfrentados pelo Brasil neste início de 2012, com excesso de chuvas no Sudeste e estiagem forte no Sul, já afetaram bastante a produção agrícola e agora atingem também as finanças das seguradoras.
Durante a temporada de chuvas, entre novembro e março, as seguradoras enfrentam todos os anos um aumento de aproximadamente 30% nos sinistros pagos aos proprietários de veículos, indica a Porto Seguro. Outro segmento afetado pela temporada de chuvas é o rural. No residencial o prejuízo não é alto, já que a cobertura raramente é realizada. Diante de eventos inevitáveis, as seguradoras investem em estudos para identificar os locais afetados e realizam investimentos, tanto em equipe como produtos.
Ao final de 2011, o setor de seguros gerais, ou seguros de danos, como também são denominados, cresceu cerca de 13%, projeta a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). Com 50% do total, as apólices de veículos tiveram expansão de 8%. O diretor-executivo da FenSeg, Neival Freitas, detalha que o maior impacto durante o período de chuvas ocorre neste segmento. “Praticamente todos os proprietários têm a cobertura por alagamentos, deslizamento de terra, queda de árvore, entre outras. Isto porque está inclusa na apólice compreensiva [incêndio, colisão, roubo e alagamento], que é aplicada em 95% dos seguros“.
No que diz respeito aos agricultores do Sul, o governo federal propôs um pacote de socorro aos três estados da região afetados pela seca. A ajuda inclui a renegociação de dívidas dos agricultores, uma nova linha de crédito (no valor de R$ 200 milhões) e R$ 30 milhões para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná investirem em obras de prevenção.
A principal iniciativa, divulgada ontem, é a possibilidade da prorrogação da dívida rural: os produtores teriam até o dia 31 de julho para começar a pagar as parcelas de contratos de crédito referentes a operações de custeio para a safra atual. Para vigorar, porém, a medida ainda deve passar pela aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os R$ 30 bilhões liberados pelo governo devem ser divididos entre os três estados (R$ 10 bi para cada um), e poderão ser utilizados somente em obras de prevenção contra futuras estiagens. No Rio Grande do Sul, soma-se à quantia um outro valor, de R$ 19 milhões, para prevenção.

Revista Apólice – Portal de Seguros

Marcelle Gutierrez/Bruno Cirillo
DCI Online

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