Ultima atualização 21 de agosto

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Enquanto seguro de carro cai, moto apresenta alta histórica

Índices IPSA + IPSM, da TEx - parte da Serasa Experian, mostram que o seguro de moto chegou a 10,1% em julho, enquanto o de automóvel caiu para 5,1%, registrando a maior diferença dos últimos 13 meses

IPSA + IPSM de julho — Índice de Preço do Seguro de  Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx – parte da Serasa Experian, aponta uma nova fase de desacoplamento entre os dois mercados. No mês, o seguro de automóvel caiu para 5,1%, o menor índice dos últimos 13 meses, enquanto o seguro de moto atingiu 10,1%, o maior da série histórica. A diferença de cinco pontos percentuais entre os dois segmentos marca a maior disparidade registrada até o momento.

Enquanto o IPSA reforça a estabilidade e previsibilidade dos contratos de seguro auto, o IPSM passa a indicar um novo ciclo de pressão no segmento de motos. Entre janeiro e julho de 2025, o IPSA variou discretamente entre 5,1% e 5,5%, mantendo-se estável. Já o IPSM, que iniciou o ano em trajetória de queda, passou a subir a partir de abril.

Para o consumidor, a mensagem é clara: o seguro de automóvel está mais competitivo e previsível. Por outro lado, o seguro de moto exige atenção redobrada ao orçamento. Para corretores e seguradoras, o momento sugere estratégias distintas: foco na retenção para o seguro auto e revisão comercial nas apólices de moto.

Jovens de 18 a 25 anos seguem pagando mais: em média, 8,6% no seguro auto e 16,1% no seguro de moto. Entre os condutores com mais de 56 anos, os percentuais caem para 4,2% (auto) e 6,9% (moto).

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou os maiores índices regionais: 6,6% no seguro auto e 15,2% no de moto. Em São Paulo, destaque para a Zona Leste, que concentrou os maiores valores: 6,7% (auto) e 15,4% (moto) – percentuais 81% e 48% superiores aos registrados na região central da cidade, respectivamente.

Veículos com 6 a 10 anos de uso registraram o maior IPSA: 6,9%. Já os modelos zero quilômetro apresentaram 3,3%. Quando considerado o valor, automóveis avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil lideraram com 8,7%, enquanto os acima de R$ 150 mil tiveram o menor índice: 3,2%.

Entre os tipos de propulsão, os veículos elétricos lideraram o IPSA de julho (4,4%), seguidos pelos movidos a gasolina (4,0%). Os híbridos mantêm o menor índice, com apenas 2,8%.

Segundo dados da TEx via plataforma TELEPORT, o Chevrolet Onix segue como o carro mais cotado no país (5,3%), seguido por Hyundai HB20 (4,2%) e Jeep Renegade (3,6%). Entre os modelos elétricos, o BYD Dolphin segue na liderança com ampla margem (74,1%), e o BYD Song se destaca entre os híbridos (34,2%).

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