
Os tremores de terra que atingem o Nepal desde sábado, o maior deles com magnitude de 7,9 graus na escala Richter, devem gerar pedidos de indenização para danos materiais. As seguradoras com alguma operação no país estão deslocando topógrafos para avaliar os pedidos e tentam instalar reguladores de sinistros de forma eficiente e rápida, segundo informações de agências internacionais.
As seguradoras do setor privado não têm exposição direta no Nepal; algumas reivindicações nos estados indianos de Bihar e Uttar Pradesh são esperados no ramo vida. Dessas regiões também podem vir sinistros ligados ao seguro de automóveis.
“Escritórios de seguros também foram danificados e a comunicação também é difícil, por isso, não temos sido capazes de entrar em contato com os nossos funcionários. Reivindicações de danos materiais são esperados e podem ser muito mais elevados do que as de perda de vidas, uma vez que muitas pessoas não possuem seguro”, disse um alto executivo do setor público.
Companhias de seguros gerais com alguma exposição em créditos no Nepal e algumas partes da Índia estão procurando maneiras de tornar o processo de pagamento mais simples.
As seguradoras que atuam no Nepal têm exposição ao risco apenas através de sucursais, como a General Insurance Corporation Re em resseguro. “Como maior resseguradora internacional atuante no mercado nepalês, enviamos uma equipe de dez inspetores para avaliarem as perdas”, disse AK Roy, presidente e diretor da GIC Re, empresas que responde por cerca de um quarto do total de seguros na região.
Roy acrescentou que a empresa terá uma estimativa de perdas nos próximos dois ou três dias. “Mantivemos topógrafos como backup.” A Autoridade Reguladora de Seguros do Nepal ou Beema Samiti obriga as empresas a cederem 50% do seguro no país.
A Bajaj Allianz Seguros Gerais anunciou um número de linha telefónica dedicada para as vítimas. Um cliente pode, através deste número, registrar uma reclamação ou procurar outro tipo de ajuda. Uma equipe foi formada na empresa para lidar com estes casos.
Com informações de agências internacionais
Kelly Lubiato
Revista Apólice