Capitalização é um tema que ainda confunde a cabeça do consumidor, que confunde esta aplicação com investimento. O primeiro desafio, portanto, passa pela disseminação cultural do tema, para que as pessoas compreendam o seu cunho de acumulação com sorteios. “Além disso, temos que conquistar mais clientes, crescer com qualidade e aperfeiçoar a linguagem, flexibilizando as soluções”, pontuou Marco Antonio da Silva Barros, mentor da Fenacap. Segundo o executivo, “o cliente que reclama é uma benção, porque é aquela pessoa que deseja continuar com a empresa”.
“A identificação do cliente é fundamental para a sua conquista e para tanto é preciso colher informações e, a partir de um único ponto, enxergar o todo do cliente”, ensinou Ismael Nieto, da SAP. Neste imenso banco de dados há um volume de informações gigantesco, e é aqui que deve começar a segmentação.
Este ponto é o que fará toda a diferença no momento de oferecer novos produtos aos consumidores. “Será preciso conhecê-lo cada vez melhor para saber o que e, principalmente, como ofertar”, ressaltou Juliano Ribeiro Marcílio, da Serasa Experian.
Ele apresentou modelos e experiências internacionais de segmentação que dissecam, por exemplo, a tão cultuada nova Classe C. “75% não têm conta em banco e 72% não têm cartão de crédito; 16% querem viajar; 19% têm algum tipo de plano de saúde privado e respondem por 40% de todas as geladeiras vendidas no País”.
Em outras palavras, significa que dentro desta faixa social há muitas outras encobertas. Através da segmentação é possível descobrir qual público pagará por determinado produto e por qual preço.
Revista Apólice área de seguros no Brasil
Kelly Lubiato
Revista Apólice