Ultima atualização 22 de junho

Candidatos à presidência do CVG-RJ apresentam propostas

Há algum tempo a presidência do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ) não era disputada por duas chapas. Mais precisamente 20 anos. O processo eleitoral para o comando da entidade na gestão 2011/ 2013 já começou. Até 14 de julho, dia em que acontece o pleito, sócios efetivos e beneméritas (podendo indicar um sócio efetivo para votar por ela) terão de escolher entre os candidatos Danilo Sobreira e Gustavo Mello. “A disputa fortalece a atuação do CVG-RJ, além de incentivar que novas ideias sejam pensadas em prol do Clube”, opina o atual presidente da entidade, Lucio Marques.
Danilo Sobreira é presidente do Conselho Consultivo do CVG-RJ na gestão atual. O candidato é bacharel em Ciências Estatísticas pela UERJ, corretor de seguros, professor e membro da banca de Exames da Escola Nacional de Seguros. Na outra ponta, Gustavo Mello é corretor de seguros e sócio da Correcta Corretora, economista com MBA em Gerenciamento de Riscos pela COPPE-UFRJ, pós-graduado em Engenharia de Planejamento e Mestrado em Engenharia de Produção pela UFF-RJ. Ele é palestrante e professor da Funenseg.
A Revista Apólice conversou com os dois candidatos para saber as suas propostas para o CVG-RJ. Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Revista Apólice:
Por que você decidiu se candidatar?

Danilo Sobreira:
Faço parte do CVG-RJ desde o final da década de 70, ou seja, há mais de 30 anos. De forma geral, o presidente não se candidata, ele é conduzido à presidência, não só pelo conhecimento que detém da instituição, mas também pelo trabalho realizado e serviços prestados ao Clube. Existe um consenso.
Sou apaixonado pelo nosso CVG e me dedico voluntariamente, ajudando na organização de várias administrações. As pessoas dizem que se cortar minhas veias, sai CVG.
O CVG-RJ é um grande Clube com 45 anos de idade e continua servindo de modelo para a criação de outros co-irmãos em diversos estados brasileiros. Desde 2009, um grupo de sócios incentiva a minha candidatura para dar continuidade às tradições da entidade, sem esquecer do tempo e do espaço que o Clube deve ocupar. Com firmeza, eu e a diretoria que montei, decidimos aceitar este novo desafio e, obviamente, contamos com o apoio de todos nesta empreitada.

Gustavo Mello: Somos um grupo. Não foi uma decisão isolada ou tomada individualmente. Nosso grupo decidiu ? e temos muito background para isso ? colaborar para a melhoria e desenvolvimento do setor. Nossa gestão será do grupo, com a tomada de decisões em grupo e a participação de todos.

Revista Apólice:
Quais são os seus projetos para o CVG-RJ?

Danilo Sobreira:
Vamos dar continuidade à tradição do CVG de incentivar o bom trabalho no ramo e reunir mensalmente os profissionais de benefícios, através de cursos, palestras e almoços técnicos. Pretendemos, ainda, resgatar a realização dos eventos sociais com as nossas famílias, como o jantar de maio, homenageando as mães, jantar da primavera e, naturalmente, dar continuidade ao congraçamento de final de ano.
Não vamos esquecer que devemos nos conectar com outros mercados de benefícios. Por isso, tentaremos trazer para o Clube as discussões globais neste segmento.
Como muito se discutiu na 5º Conseguro, daremos atenção especial ao consumidor do futuro. O momento do Brasil é impar e o CVG não pode ficar alheio a isto.

Gustavo Mello: Nossos projetos para o CVG-RJ passam pela manutenção da excelente administração efetuada pelo atual presidente Lucio Marques, que executou um importante resgate do Clube para a sua situação atual. Vamos herdar, graças à boa gestão anterior, uma biblioteca interessante, uma sede social agradável e uma gestão séria e austera. Vamos manter o foco nos objetivos estatutários de incentivar e desenvolver as relações sócio-culturais e recreativas entre os associados, visando a preservação das instituições dos seguros de pessoas, a proteção e obediência à boa técnica e o respeito ao Código de Ética.
Mas também queremos renovar o CVG-RJ. Essa renovação passa pelos seguintes tópicos:
-Oxigenar o quadro social estimulando a entrada de novos sócios;
-Ampliar o leque de atuação para toda a área de benefícios, incluindo seguros saúde e odontológico;
-Estimular o desenvolvimento técnico através de treinamentos e cursos, ampliando a parceria com a Funenseg;
-Auxiliar no fomento e divulgação de seguros de vida e previdência, bem como de seus sub-produtos como, por exemplo, o seguro viagem;
-Ampliar a divulgação dos produtos de benefícios para fora das fronteiras do mercado de seguros;
-Buscar ser mais um canal de comunicação com o Governo, demandando melhorias para o segmento;
-Aumentar a participação das seguradoras e do CNSeg na entidade;
-Ampliar a participação de corretores e da Fenacor na entidade;
-Trazer melhorias para os funcionários do CVG-RJ.

Revista Apólice: O que precisa mudar no CVG-RJ?

Danilo Sobreira: O CVG tem por propósito desenvolver, aperfeiçoar e divulgar os seguros de pessoas. Pretendo valorizar a criação do Clube lembrando sempre da luta, da dedicação, da perseverança e do acerto dos sócios fundadores.

Gustavo Mello:
Não diria que precisa mudar, pois a palavra enseja que tivemos uma gestão anterior inadequada, quando na verdade o Lucio Marques fez uma gestão excelente, recuperando o CVG-RJ de um estado precário. No entanto, muito ainda pode e deve ser feito, Temos que renovar para avançar. A imagem do CVG-RJ junto aos corretores é de que a instituição é das seguradoras. Já as seguradoras imaginam que o CVG-RJ é dos corretores.
Precisamos mostrar ao mercado que o CVG-RJ é de todos, e que todos podem e devem participar. Minha chapa mostra bem isso, pois todos os segmentos estão representados.
Quero aproximar as instituições Fenacor, CNSeg, Funenseg do CVG-RJ. Como professor há mais de 10 anos, quero fomentar a área de cursos do Clube, apoiando as seguradoras e corretores em suas áreas de benefícios, promovendo cursos personalizados e de elevado gabarito. Desde cursos introdutórios para novos funcionários até cursos técnicos avançados com a ajuda da Funenseg .
O CVG-RJ precisa ampliar sua abrangência para os demais ramos de benefícios, saúde e odontológico e, para isso, contaremos com o apoio das operadoras e dos corretores especializados. Outra dificuldade do mercado é encontrar profissionais especializados na área de benefícios. Pretendemos criar um banco de currículos para ajudar corretores e seguradores.
Enfim, são muitas ideias e projetos desenvolvidos com o grupo. A chapa não tem só o presidente, mas tem um time de elevado gabarito que está com muita vontade de ajudar. O principal objetivo já estamos conseguindo, que é unir seguradoras e corretores para fazer do CVG-RJ um facilitador do mercado de benefícios carioca.

Revista Apólice: Há algum tempo o Clube não contava com a inscrição de duas chapas disputando a presidência da entidade. Qual a importância disso?

Danilo Sobreira: Apenas uma vez tivemos a inscrição de mais de uma chapa e isto ocorreu há 20 anos. Na ocasião, concorreram o ex-presidente Armando Alcoforado e o atual, Lucio Marques. A inscrição de duas chapas representa a democracia em movimento. Praticar a democracia me fascina. Esse processo é muito bom e gratificante, pois baliza a existência de outros grupos interessados na condução dos destinos do nosso CVG-RJ.

Gustavo Mello: Há muito tempo isso não ocorre. Eu respeito muito a outra chapa, do Danilo, composta por profissionais de qualidade. Alguns, inclusive, são amigos meus. Acho que o direito de escolha e a democracia são o melhor que pode acontecer ao CVG-RJ. O debate, o contraditório e as opções sempre enriquecem a decisão e produzem resultados melhores. O CVG-RJ saiu ganhando.

Aline Bronzati
Revista Apólice

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