A Lincx Sistemas de Saúde concluiu 2010 com um faturamento de R$199,5 milhões, um aumento de 19,7% quando comparado ao ano de 2009, que ficou em R$167 milhões. O Ebitda da companhia cresceu 200% no mesmo período.
A Lincx acumula um total de 35 mil beneficiários. A sinistralidade da operadora fechou em 77,5%, uma redução de 3% em relação a 2009, quando o segmento de planos de saúde viveu um período difícil devido à Crise Econômica Mundial e à Gripe H1N1.
Para Silvio Corrêa da Fonseca, presidente da Lincx, 2010 foi um ano muito melhor que o anterior, mas ainda com um custo médico bastante representativo para todo o segmento. “O nosso crescimento deu-se, principalmente, pelos planos para pequenas e médias empresas e em 2011 acredito que esse produto continue a ser o responsável pelo incremento da carteira”, acredita o presidente.
Tendo a ANS (Agência Nacional de Saúde) iniciado as conversas para a possibilidade de criar um índice nacional para materiais de alto custo e medicamentos, Fonseca se diz satisfeito com a iniciativa. “Essa é uma das soluções possíveis para diminuirmos o impacto nos valores dos planos de saúde e poderá resultar no crescimento do acesso de brasileiros à saúde suplementar”, acredita o executivo.
Com os produtos PME aliados aos novos benefícios que foram incorporados aos planos no mês de dezembro, como Robótica, Transplantes de Coração, Fígado, Pâncreas e Pulmão, além do seguro para viagem internacional e transporte aéreo, a Lincx espera um acréscimo 20% no faturamento de 2011, chegando aos R$241 milhões, e mais seis mil vidas, ou seja, 41 mil clientes.
J.N.
Revista Apólice