Boa parte dos debates realizados durante o almoço mensal do Clube dos Corretores do Rio de Janeiro, realizado nesta quinta-feira, 10 de fevereiro, girou em torno das pesquisas sobre redução dos preços dos seguros de automóveis realizadas pelo IBGE, Bradesco Seguros e o Sindicato das Seguradoras do Rio, amplamente divulgadas pela imprensa.
Para a maioria dos corretores presentes ao encontro, os dados devem ser melhor analisados e podem até criar falsa expectativa junto aos consumidores. Houve quem fizesse críticas à metodologia utilizada, como o professor da Funenseg, Gustavo Mello.
O presidente da Associação dos Corretores de Seguros da Baixada Fluminense, Roberto Cabral, mostrou dados obtidos em seis seguradoras que atuam na região e das autoridades de segurança que mostram que em 2010, no Estado do Rio de Janeiro, foram emplacados 640 mil carros novos e somente 20 mil fizeram seguro. Ele atribuiu esse quadro minguado ao alto preço do seguro, o que contraria os resultados das pesquisas. Houve consenso entre os participantes de que os membros do Clube poderiam contribuir com as análises, avaliando o método utilizado para garantir a confiabilidade das informações.
O presidente do Clube dos Corretores, Amilcar Vianna, sugeriu que sejam convidados os responsáveis pela elaboração do estudo feito para o próximo almoço do Clube, a ser realizado em 24 de fevereiro.”Através da exposição destes especialistas, poderemos aprofundar os dados da pesquisa e melhor compreendê-los e analisá-los”, explicou Vianna.
J.N.
Revista Apólice