O setor de capitalização acumulou no período de janeiro a setembro de 2010 uma receita de R$ 8,720 bilhões. Segundo a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), o valor representa uma expansão de 19,48% sobre os R$ 7,298 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Com relação às provisões acumuladas de janeiro a setembro de 2010, houve um crescimento de 15,29%, alcançando o montante de R$ 16,602 bilhões contra R$ 14,400 bilhões registrados no mesmo período em 2009.
Já o montante arrecadado com a venda de títulos de capitalização no país em setembro de 2010 atingiu a marca de R$ 1,033 bilhão contra 862,76 milhões em igual período no ano anterior. Isto representa um crescimento de 19,77% em relação a 2009.
O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 3,305 bilhões de faturamento e 37,91% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 843,74 milhões e 9,68% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 819,23 milhões de faturamento e fatia de 9,39% do setor.
No entanto, em um comparativo de janeiro a setembro de 2010 com igual período no ano anterior, o crescimento nas vendas com títulos de capitalização no estado do Rio Grande do Sul registrou o maior aumento no país, de 42,34%. Nessa análise, a Bahia ocupa a segunda colocação com 33,67% de crescimento, totalizando R$ 328,41 milhões em títulos comercializados no período.
Outros estados que também registraram um crescimento significativo – quando comparados com seu faturamento em 2009 – foram Tocantins, que alcançou 30,73% (R$ 32,25 milhões contra R$ 24,67 milhões); Santa Catarina, com 29,18% (R$ 437,68 milhões contra R$ 338,81 milhões); Maranhão, que registrou 29,00% (R$ 75,07 milhões contra R$ 58,19 milhões); e Piauí, com 27,90% (R$ 43,86 milhões contra R$ 34,29 milhões).
Para o diretor executivo da FenaCap, Helio Portocarrero, o crescimento próximo de 20% registrado ao longo do ano indica que o produto capitalização aproxima mais os clientes que têm pouco acesso ao segmento “bancarizado”.
“Os resultados têm sempre alcançado a casa dos dois dígitos, e isto é uma prova de que o setor de capitalização está mais aperfeiçoado e que as empresas têm entendido as necessidades de seus clientes”, analisa Portocarrero.
J.N.
Revista Apólice
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