Ultima atualização 20 de outubro

Candidatos a presidência do Sincor-RJ detalham propostas

Revista Apólice: Por que você se candidatou à presidência do Sincor-RJ?

Amilcar Vianna: Sempre tive participação nas instituições, pois acho que é importante tomarmos a frente das decisões no mercado em que trabalhamos. Eu não pretendia candidatar-me a presidência, porém, ao perceber que o Sindicato do Rio de Janeiro, do qual fiz parte da diretoria durante muitos anos, cada vez mais se distanciava dos corretores me convenci que era necessário tomar uma atitude.
Um corretor me informou que o estatuto tinha sido alterado, impedindo a participação dos corretores de vida na direção do Sincor-RJ, o que considero uma situação absurda uma vez que estes profissionais representam mais de 70% do mercado e foram colocados na ridícula situação de pagarem contribuição idêntica mas terem direitos diferentes. Este e outros devaneios foram aprovados numa assembleia com não mais de 20 participantes, basicamente a diretoria atual do Sincor-RJ e seus familiares.
Dirigi-me à diretoria e pedi que uma nova assembleia fosse convocada de preferência, por meio eletrônico, barato, eficiente e amplamente utilizado para convites para
celebrações diversas, mas não para convocação de assembleias de alteração estatutária. Nenhuma atitude foi tomada. Reuni 200 cartas de corretores requerendo a nova reunião. Fomos solenemente ignorados. Nenhum dos 200 corretores mereceu uma resposta sequer. Restou-nos a apresentação de uma candidatura à presidência. Quero realmente devolver o Sindicato a seus verdadeiros donos

Henrique Brandão: Porque entendo que é preciso dar continuidade a um projeto vitorioso, cujo foco é exclusivamente a defesa dos interesses do corretor, especialmente os profissionais que estão iniciando sua carreira ou que têm um pequeno volume de negócios e, em razão disso, muitas vezes encontram dificuldades para operar com uma ou outra seguradora.
Quando assumimos a presidência pela primeira vez, o Sincor-RJ funcionava numa pequena sala com apenas um funcionário. Hoje, a entidade tem sede própria ? um prédio de cinco andares, tombado pelo patrimônio histórico, que fica num dos pontos mais nobres do Centro do Rio de Janeiro. O Sindicato oferece uma gama de serviços e benefícios que o tornaram uma referência: Centro Médico; Assessoria Jurídica; Consultoria Contábil e Fiscal; seguro de Saúde, Vida e Previdência com condições especiais de contratação; Assistência Funeral; e convênios com entidades do Sistema S para proporcionar lazer e entretenimento aos corretores e suas famílias.
Além disso, o profissional associado pode usar as instalações físicas do Sindicato como escritório, com acesso a internet, telefone e fax; e conta com linhas especiais de crédito a juros reduzidos na Credicor ? a cooperativa dos corretores.
Nossa meta agora é avançar no projeto de treinamento e capacitação do corretor de seguros, com vistas a prepará-lo para as oportunidades de negócios que virão na esteira das obras do PAC, Copa do Mundo (2012) e Olimpíadas de 2016.

Revista Apólice: Qual é a sua experiência profissional e pessoal e de que maneira elas contribuirão satisfatoriamente para a gestão do Sindicato caso seja eleito?

Amilcar Vianna: Sou formado em Direito, com pós-graduação em Administração em Seguros pela PUC. Iniciei no setor trabalhando em uma grande seguradora de onde saí para fundar a minha corretora, a Prudente Corretagem de Seguros, que conduzo desde 1988. Já trabalhei como professor da Funenseg (Escola Nacional de Seguros), participando das áreas de pesquisa e elaboração de apostilas. Atualmente, sou da diretoria da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) e conduzo a Câmara Brasileira de Corretagem de Seguros junto à CNC – Confederação Nacional do Comércio e o Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro.
A participação na vida associativa ensina a ter respeito com a opinião divergente e a renunciar a própria em beneficio da coletividade. Assisti com tristeza nosso Sindicato se distanciar da nossa Federação por razões pessoais. Um mercado maduro como o nosso não pode conviver com uma mentalidade provinciana. Tive a oportunidade de fazer estágio em corretoras de seguros na Inglaterra, França e Estados Unidos, mercados altamente competitivos e evoluídos, onde não há espaço para atitudes deste tipo. Este comportamento deu a estes países destaque mundial. Os corretores de seguros do Brasil não devem desejar nada diferente. Somos referência em diversas áreas de economia e podemos também ser em corretagem de seguros, só depende de nós.

Henrique Brandão: Possuo 44 anos de mercado. Tenho orgulho de ser corretor e nunca exerci outra atividade. Comecei como office-boy numa corretora e depois montei a minha própria empresa, a Assurê Corretora de Seguros. Fui um dos primeiros corretores de seguros nomeados pelo presidente da República como membro do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), depois membro Conselho de Recursos, vice-presidente da Fenacor por vários mandatos e membro do Comitê Político da Federação. Foram inúmeras as vezes em que deixei meus negócios e minha família no Rio para defender os interesses dos corretores em Brasília. E foram muitas conquistas nas reuniões com deputados, senadores e autoridades governamentais. No Sindicato, sempre tive a minha gestão aprovada pelas urnas.

Confira a entrevista completa na edição de outubro da Revista Apólice.

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