Ultima atualização 14 de janeiro

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Chuvas de verão: cobertura contra enchentes e vendaval pode evitar prejuízos

Ao contratar um seguro, o consumidor deve estar atento ao pacote de coberturas básicas para que seu veículo ou imóvel sejam reparados em caso de eventos climáticos

EXCLUSIVO – Apesar de o verão trazer momentos de alegria para os brasileiros, como férias, dias mais longos e clima quente, as tempestades e alagamentos que ocorrem em todo o país também fazem parte da estação. Com isto, muitas pessoas são prejudicadas e podem ter seus veículos ou imóveis danificados. Para evitar prejuízos, é fundamental contar com um seguro que tenha cobertura contra danos de enchentes.

No seguro residencial a cobertura básica das apólices inclui proteção contra incêndio, queda de raio e explosão. Contudo, é possível proteger o local de outros riscos, entre eles, desmoronamento, vendaval, furacão, ciclone, chuva de granizo, danos elétricos e outros.

“Apesar de a frequência ser menor quando comparamos aos sinistros de automóveis, a severidade de uma inundação em casa, muitas vezes, é enorme. O gasto com recuperação ou limpeza de um imóvel destruído é alto para quem não tem seguro. Adquirir o benefício compensa, pois o seguro residencial representa apenas 0,1% ou 0,2% do valor do imóvel”, diz Carlos Oliva, superintendente executivo de Sinistros da Bradesco Auto/RE. Segundo ele, nessa época a seguradora recebe um número 10 vezes maior de avisos de sinistro de vendavais do que em outros meses do ano.

De acordo com Marcelo Picanço, vice-presidente de Seguros da Porto Seguro, há algumas dicas básicas que podem auxiliar nesse período para proteger a casa, como fechar bem as janelas, pois dependendo da intensidade da chuva, pode não só entrar água na casa como danificar os objetos. “Também recomendamos desconectar os aparelhos eletrônicos da tomada para caso ocorra alguma sobrecarga de energia. Manter limpas calhas e ralos também é muito importante, pois a sujeira pode impedir o escoamento da água e aumentar as chances de transbordamentos”.

No seguro automóvel o segurado já conta com a proteção no pacote de coberturas básicas, contando com a garantia plena de indenização em casos de intempéries como chuva (em casos de enchentes e inundações), vendaval ou queda de árvore sobre o veículo. Entretanto, as seguradoras ficam atentas à questão do agravamento voluntário do risco, quando, segundo as condições gerais, seria negado o direito do cliente de reparo do carro ou do recebimento do prêmio.

“Não estacionar o veículo embaixo de árvores ou placas publicitárias (outdoors) ou próximo a muros; parar o carro em locais com estrutura sólida e robusta e, caso seja possível, estacionar em locais elevados. Seguindo essas orientações, você previne que o veículo seja atingido caso ocorra um alagamento”, ressalta Rinaldo Silva, superintendente de Sinistro Auto da Mapfre.

Devido ao aumento no número de sinistros, algumas seguradoras contam com um plano de contingência para atender as demandas dos segurados. Na Tokio Marine é reforçado o número de prestadores da região afetada na Assistência 24 horas. Além disso, a companhia também viabiliza a aproximação da operação de sinistros com a Equipe Comercial e os corretores. “É importante dizer que realizamos constantes estudos estatísticos que permitem nos anteciparmos a qualquer alteração na frequência das ocorrências. No ano passado, por exemplo, aplicamos este plano em Minas Gerais e Espírito Santo, estados que sofreram muito com as condições climáticas do verão”, afirma Laur Diuri, Diretor de Sinistros da empresa.

Para Andreia Paterniani, diretora de Sinistros da Sompo Seguros, lidar com imprevistos faz parte da atividade seguradora e a pandemia fez as companhias avaliassem com mais cautela os desafios adicionais para garantir os atendimentos. A executiva ainda ressalta o fato de que preservar a vida deve ser a prioridade máxima nestes momentos. “Antes de se preocupar com bens materiais, as pessoas devem procurar garantir a própria segurança. Buscar abrigo em local seco e seguro e ter à mão o telefone do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Polícia Militar para um acionamento rápido, caso seja necessário, pode fazer toda diferença”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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