Os aportes em previdência privada aberta no Brasil somaram R$ 100,5 bilhões entre janeiro e julho de 2025, uma queda de 11,7% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).
No período, os resgates chegaram a R$ 88,9 bilhões, alta de 15,3% em comparação ao mesmo período de 2024, resultando em captação líquida de R$ 11,6 bilhões. Atualmente, o setor administra R$ 1,7 trilhão em ativos, o equivalente a 13,7% do PIB brasileiro.
Entre os mais de 13,6 milhões de planos de previdência no país, 63% correspondem ao Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), que soma 8,5 milhões de contratos. O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) representa 23% do total (3,1 milhões de planos), enquanto os Tradicionais respondem por aproximadamente 2 milhões. No recorte por participantes, 11,2 milhões de pessoas possuem planos: 8,9 milhões individuais e 2,3 milhões coletivos.
O levantamento da Fenaprevi mostra que os planos VGBL concentram 92% da arrecadação do setor, com R$ 92,1 bilhões no acumulado até julho. Os PGBL representam 7% (R$ 6,7 bilhões) e os Tradicionais 2% (R$ 1,6 bilhão).