Ultima atualização 22 de setembro

Conteúdo F: Como equilibrar velocidade e impacto na produção audiovisual corporativa

Há alguns anos, produzir um vídeo era uma tarefa quase impossível para as empresas. Equipamentos caros, ferramentas complexas e canais de mídia fora do alcance dos departamentos de comunicação. Resultado: tudo passava por agências ou produtoras externas.

Hoje, o cenário é outro. Com redes sociais, smartphones potentes e ferramentas acessíveis, qualquer empresa pode gravar, editar e publicar conteúdo em tempo real. No setor de seguros, por exemplo, já é rotina ver morning calls em vídeo, depoimentos, coberturas de eventos, podcasts e pílulas para redes sociais.

Esse novo cenário fez muitas companhias criarem suas próprias equipes in-house. A vantagem é clara: mais agilidade, mais autonomia e mais proximidade com a marca. Quem está dentro conhece bem o negócio, os produtos e a cultura, entregando comunicação alinhada e integrada a áreas como marketing, RH e comercial.

Mas nem tudo são flores. Equipes internas podem ficar presas a formatos repetidos e ter menos tempo para inovar e explorar novas linguagens, pois têm que se ocupar das tarefas do dia a dia. A atualização de equipamentos exige investimento contínuo e o custo fixo também pode pesar em períodos de baixa demanda. Sem falar que produções maiores, aquelas que exigem tempo de produção, roteiros mais elaborados e direção artística elaborada, geralmente pedem mais recursos do que o time interno consegue oferecer.

Diante disso, muitas empresas têm optado por um modelo híbrido. A produção in-house para conteúdos rápidos, de rotina e alto giro, como vídeos para redes sociais, comunicados e registros internos, enquanto as produtoras entram em ação em filmes institucionais,cases, branded content e peças de alto impacto criativo.

É aí que entram as produtoras de vídeo e de conteúdo, oferecendo criação, qualidade técnica, capacidade de escala para projetos de grande porte e um olhar externo capaz de trazer frescor criativo e novas referências. Com portfólio diversificado e acesso a tendências, conseguem criar e entregar peças exclusivas e impactantes. Um exemplo clássico é o vídeo institucional. Versátil, pode ser usado para apresentações institucionais, integração de novos colaboradores, abertura de eventos e muito mais. Feito por uma produtora, ele ganha em criação, direção, qualidade de imagem, roteiro afiado e ainda gera material para abastecer a produção interna.

Essa combinação garante o melhor dos dois mundos: velocidade e proximidade de quem está dentro somadas à qualidade e criatividade de quem vem de fora. Para companhias de seguros, que precisam comunicar o tempo todo e também criar conteúdo exclusivo e criativo para clientes e parceiros, esse equilíbrio pode fazer toda a diferença.

No fim, não é preciso escolher apenas um caminho. Avaliar cada projeto e entender seu objetivo é o que define se ele deve nascer dentro de casa ou ganhar o reforço de uma produtora. Internalizar traz velocidade e controle; contratar uma produtora garante impacto e diferenciação. E, no cenário perfeito, combinar as duas estratégias é a receita para uma comunicação constante, relevante e estrategicamente planejada.

 Paulo Viana, CEO da Conteúdo F.

*Artigo originalmente publicada na Revista Apólice #311.

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