Ultima atualização 18 de novembro

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Casa do Seguro: Mulheres negras e indígenas no centro do debate climático na COP30

Livia Maria Kalil e Léa Lebeaupin
Livia Maria Kalil e Léa Lebeaupin

Com o objetivo de capacitar e formar lideranças femininas negras e indígenas, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg)recebe, na Casa do Seguro, o projeto Negraiar Potências Negras, que tem apoio da ministra do TSE, Edilene Lobo. 

As oficinas Negraiar serão realizadas entre os dias 17 e 20 de novembro, das 8h às 9h30, e destaca temas como raça, gênero, clima e política. Para a advogada e ministra negra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lôbo, o projeto visa fomentar o aprendizado e a rede de contatos das participantes.

“O Negraiar na COP30 é um passo fundamental para garantirmos que a voz das mulheres negras e indígenas, que estão na linha de frente dos impactos das mudanças climáticas, seja ouvida e valorizada. Não há justiça climática sem justiça racial e de gênero. Nossa missão é munir essas mulheres com o conhecimento técnico e político para que elas se tornem as protagonistas na formulação de seus próprios planos de ação e na incidência sobre as políticas públicas, desde o seguro inclusivo e as transformações tecnológicas até a luta contra o racismo ambiental. E aqui a CNseg, por meio da Casa do Seguro, fez essa ponte, apoiando significativamente o projeto”, destacou.

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, reforça o apoio do setor segurador nesta agenda social, principalmente no incentivo à capacitação e inclusão para o empoderamento e o mercado de trabalho.

“É uma satisfação para a Confederação e todo o setor apoiar esse projeto. Faz muito sentido ouvir e dar voz a esse público, que está interessado no conhecimento que o setor traz, na economia, soluções para o clima e outros temas que a Casa do Seguro abriga. Essa parceria é sinônimo de que a integração de temas sociais e mercado pode trazer desenvolvimento socioeconômico, em prol das transformações que a pauta de mudanças climáticas impõe ao Brasil e ao mundo”, destacou.

Temas e cronograma

O plano de trabalho detalha quatro oficinas principais, cada uma com foco em diferentes aspectos da intersecção entre raça, gênero, clima e política:

• 1ª Oficina (dia 17): Clima, mulheres negras e indígenas, transformações tecnológicas e seguro. O objetivo é introduzir conceitos como clima, relações de gênero, IAGen (Inteligência Artificial de Gênero) e seguro inclusivo. Responsáveis: Edilene Lôbo e Natália da Mata.

• 2ª Oficina (dia 18): Clima, comunidade, política e ativismo. Foca no debate sobre política em sentido amplo, ativismo, engajamento cívico e produção de dados cidadã, visando nivelar conhecimentos e desenvolver competências de liderança. Responsáveis: Livia Kalil e Lea Lebeaupin.

• 3ª Oficina (dia 19): Ativismo, política, Racismo Ambiental, Justiça Ambiental e a necessidade de lideranças locais e regionais. O foco é a apresentação da política climática e do advocacy climático como instrumentos de transformação, incentivando o engajamento na agenda de clima. Responsáveis: Suane Barreirinhas, Rosa Marques e Piedade Marques.

• 4ª Oficina (dia 20): Geração de renda, iniciativas sustentáveis, resgate da autoestima e fortalecimento da saúde mental. O objetivo é desenvolver reflexões sobre geração de renda através de iniciativas sustentáveis, tecnologias sociais e empreendedorismo, valorizando a força e beleza negra e indígena. Responsáveis: Edilene Lôbo, Natália da Mata e Edilamar Souza.

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