Ultima atualização 10 de outubro

powered By

Marco Legal dos Seguros consolida norma e traz benefícios na sociedade

Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, durante abertura da 8ª edição do Seminário Jurídico de Seguros
Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, durante abertura da 8ª edição do Seminário Jurídico de Seguros

Durante a abertura da 8ª edição do Seminário Jurídico de Seguros, realizada em Brasília (DF) nesta quinta-feira (8), o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, afirmou que o novo Marco Legal dos Seguros (Lei nº 15.040/2024) é uma legislação que traz, entre outros pontos, “a consolidação das normas do setor, maior interação e crescimento da tecnologia, no sentido de atender às necessidades do consumidor e da sociedade brasileira”.

O Seminário reuniu cerca de 600 pessoas, incluindo ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), especialistas do setor e acadêmicos, com o foco principal na nova lei, que entrará em vigor em 11 de dezembro de 2025, após 20 anos de discussões.

Segundo o presidente da CNseg, a nova legislação cria um microssistema jurídico para os contratos de seguro, uma mudança significativa, já que até então eles eram regulados por um capítulo específico do Código Civil.

“Esta é uma lei que traz a incorporação de várias decisões de jurisprudência já consolidada nos tribunais superiores. Portanto, ela dá um passo adiante em certas matérias, mas é uma lei que tentou preservar o arcabouço jurídico vigente. Principalmente a respeito da informação entre seguradores e segurados. Esse elemento está muito presente nessa lei. E ela traz com muita força o princípio da comunicação bilateral, ou seja, o aumento da transparência e da confiança nessa relação desses contratos. Ela traz um princípio muito justo de uma interpretação mais favorável ao segurado”, afirmou.

Nesta 8ª edição do Seminário, o debate também incluiu temas como o novo microssistema de seguros privados; a alteração nos processos de regulação e liquidação de sinistros; o tratamento do agravamento de riscos nos contratos; e os desafios da saúde suplementar.

Para o ministro do STJ, Benedito Gonçalves, que também é o atual diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), o Seminário é fundamental para garantir a segurança jurídica do setor e o desenvolvimento econômico do mercado segurador. “A área de seguros é uma área super-regulada e, ainda assim, enfrenta a judicialização. É por isso que o debate é importante. A preocupação do poder judiciário não é só atualizar a legislação, a doutrina e a jurisprudência, mas sobretudo fazer esse intercâmbio de ideias para ajudar os juízes a entender melhor e aplicar de melhor forma a legislação sobre o tema”, afirmou.

O superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani, ressaltou, ainda, que a consolidação dessa nova normativa é uma infusão de confiança no mercado segurador. “Esta confiança é a premissa do crescimento das contratações de seguro, e aí, sim, instalamos um circuito virtuoso no nosso mercado. Pois, ao contratar o seguro, sei que essa mercadoria me será entregue. E qual é a mercadoria que vão me entregar? A garantia contra os riscos que me afligiam no começo, bem limitados esses riscos em caso da sua ocorrência após o procedimento de regulação de sinistro. A organização securitária, essa economia política por trás dessa lei, traz claridade e ilumina, informando que a sociedade precisa estar protegida e que, para isso, as expectativas básicas deste contrato têm que estar garantidas em um diploma de garantias institucionais do contrato”, destacou.

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Visão geral da privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos lhe proporcionar a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.