Ultima atualização 28 de maio

Mapfre na Favela: Uma vida extra para quem precisa

A definição do que é seguro foi dita por um membro da Favela Paraisópolis, que participou do lançamento dos produtos do Mapfre Favela
Mapfre na Favela, ASG
Fatima Lima, Gilson Rodrigues e Felipe Nascimento, no lançamento do Mapfre na Favela

EXCLUSIVO – Um público de mais de quase 20 milhões de pessoas, que movimenta R$ 200 bilhões ao ano em 14 mil favelas no Brasil inteiro. Sustentabilidade é incluir estas pessoas e abrir a possibilidade para elas participassem da elaboração de produtos que atendessem às suas reais necessidades de proteção. Assim nasce o Mapfre na Favela, um conjunto de três produtos de cunho social, efetivamente acessíveis. O projeto foi coordenado pelo superintendente de Sustentabilidade da Mapfre, Ivo Kanashiro.

Após cerca de oito meses de trabalho, a Mapfre identificou as pessoas que realmente empreendem nas favelas, aproximadamente 40% dos moradores, que fazem parte do público alvo. Segundo Fatima Lima, diretora de Sustentabilidade da Mapfre, explicou que foi montado  um squad de 30 pessoas das áreas técnica, comercial e de suporte, para estudar os produtos. “Eles passaram por melhorias para atender as demandas locais, entendendo o que de fato era importante para eles”.

Esta é uma forma de atingir um público que ainda não era assistido pelo mercado de seguros, apesar de várias tentativas anteriores. Para Felipe Nascimento, CEO da Mapfre, o setor ainda não tinha encontrado uma forma de ouvir os potenciais clientes com o objetivo de democratizaçào dos produtos do mercado de seguros. Efetivamente, agora a empresa está investimento em um seguro de cunho social, para atender as reais necessidades da população que vive e empreende na favela.

MAPFRE Minha Vida – Seguro que além da assistência funerária, pensa no bem-estar do empreendedor local oferecendo descontos em consultas médicas, exames e medicamentos. Seguro Decessos, com assistência e benefícios como desconto em medicamentos. A partir de R$ 27 reais ao ano, com cobertura de R$ 3000 para assistência funerária. Com R$ 119,17 anual é possível ter acesso a Telemedicina e descontos em consultas e exames e 5 dias de afastamento temporário.

MAPFRE Meu Trampo – Seguro empresarial que aceita CPF, pois o produto é acessível aos empreendedores informais e, protege o estabelecimento comercial dos riscos relacionados a incêndios, além de contar com diversas assistências emergenciais. Seguro que protege local de trabalho e prevê diversos serviços de assistência para o bom funcionamento do negócio. Para confeitarias, padarias, bares e lanchonetes, barbearias, salões de beleza e lojas de ferragens. Valor anual de R$ 120,00, com cobertura de até 20 mil. Ainda conta com um rol de assistências gratuitas para ajudar em caso dew imprevistos, como eletricista, encanador, chaveiro, colocação de tapume, limpeza, transferência de moveis, cobertura de despesas fixas.

MAPFRE Meu Bem Protegido – Seguro de garantia de bens usados, que protege os instrumentos essenciais de trabalho do empreendedor que vive e tem seu negócio numa favela. Seguro que oferece reparo ou indenização do equipamento, em caso de quebra ou interrupção do seu funcionamento, para salões de beleza, boleiras e paderios e serviços gerais, a partir de R$ 72,00/ano.

O CEO da Mapfre ressaltou que é preciso oferecer proteção para todos, com valor acessível para garantir as necessidades sociais. “É importante ressaltar que as ideias só se materializaram  com o apoio do G10 Favelas, um grupo sem fins lucrativos que reúne líderes e empreendedores de impacto social. Estamos tratando do lema da seguradora: pessoas protegendo pessoas, com acessibilidade ao seguro. Estamos construindo a oportunidade de produto único, com cara e nome da favela, assumindo os desafios e modelado para o público local”.

“O problema de Paraisópolis é o mesmo de outras favelas: para conseguir serviços, a favela é bloqueada. Agora, estamos trabalhando com uma grande empresa que está apostando em um produto barato, inclusivo e acessível”, apontou Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas. Paraisópolis combate o preconceito das grandes empresas criando seus próprios produtos e serviços. A favela conta com banco próprio, consórcio para aquisição de imóveis, empresa de logística, maquininha (Dona Patroa) exclusiva, e busca parceiros paras construir juntos ofertas reais e sustentáveis.

Os produtos Mapfre na Favela serão comercializados por um modelo de auto contratação via totens espalhados pela favela e a cobrança será feita por maquininhas e meios de pagamento eletrônicos. Os presidentes de rua, como são chamados os líderes comunitários, participaram da elaboração do produto e também foram facilitadores para a criação da rede de serviços da Mawdy, empresa de assistência do Grupo Mapfre. Desta forma, o investimento acaba voltando para a comunidade, em forma de serviços.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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