Ultima atualização 18 de dezembro

Seguro auto apresenta estabilidade em novembro

De acordo com o estudo da TEx, após depois de seis meses consecutivos de queda, o Índice de Preços do Seguro de Automóvel permaneceu estável

A TEx divulgou os números de novembro de 2023 do IPSA (Índice de Preços do Seguro Automóvel). De acordo com o estudo, depois de seis meses consecutivos de queda, o Índice de Preços do Seguro de Automóvel permaneceu no mesmo patamar do mês anterior com 5,5%. Já na comparação anual houve queda de 12,7%. O comparativo anual mostra que, apesar da interrupção na redução, o índice em novembro deste ano segue abaixo e distante de novembro de 2022 e um pouco acima e ainda mais próximo de novembro de 2021.

De acordo com Emir Zanatto, CEO da TEx, o cenário de estabilidade dos preços já era esperado, uma vez que, após períodos de maiores ajustes, as seguradoras tendem a convergir nas decisões de precificação. “Somado a isso, temos o reflexo da falta de peças de reposição no mercado automotivo, conforme levantamento da FenSeg, o que ocasiona atraso de consertos e, como consequência, no aumento do uso do carro reserva, alugado pelas seguradoras”, explica Zanatto.

Taxa de franquia

Desde a última edição, o IPSA traz a curva da participação obrigatória do segurado, em eventos de colisão parcial (mais conhecida como franquia), dos últimos 13 meses. Essa taxa refere-se a um percentual do valor do veículo, sendo uma forma da seguradora controlar seus custos e ao mesmo tempo fazer com que o segurado cuide do seu próprio bem. “Atualmente, a maioria dos seguros contratados faz uso da franquia reduzida, uma alternativa em que o prêmio aumenta e a participação do segurado diminui, então, por isso, ela será nosso foco aqui”, diz o executivo.

O levantamento mostra que a taxa de franquia em novembro de 2022 era de 4,7% e hoje se encontra em 5,1%, o que significa um aumento aproximado de 8,5% em 13 meses. Desde março de 2023, a taxa de franquia se firmou na casa dos 5,0%, alternando entre 5,0% e 5,1%. “A curva da franquia não apresenta as mesmas oscilações do IPSA, e suas variações são geralmente sutis e na mesma direção”, detalha Zanatto.

O IPSA de novembro apresentou queda para o gênero masculino, batendo 5,7%, bem como para o sexo feminino, que ficou em 5,1%. Em média, os homens pagaram quase 12% a mais que as mulheres.

O estado civil também influencia no valor do seguro automóvel. De acordo com o IPSA de novembro, homens solteiros pagaram em média 7,0% no Seguro de Automóvel, sendo 46% mais caro que mulheres casadas, que pagaram 4,8%. Já homens casados pagaram 12,9% a menos que mulheres solteiras.

Dados regionais

A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro, pois interfere diretamente nas taxas de roubo e furto. “Em novembro, pudemos observar que a região metropolitana do Rio de Janeiro pagou 6,4% do valor do carro em seguro, aproximadamente 88% mais caro em relação à região metropolitana de Belém, que pagou 3,4%, o índice mais baixo das regiões comparadas”, destaca o executivo.

Especificamente nas capitais analisadas, a Zona Leste de São Paulo apresentou o maior índice de seguro auto, com 7,7%, sendo 45,3% mais caro que o índice da Zona Sul da capital paulista. Já no Rio de Janeiro, a distância entre os extremos foi maior, tendo a Zona Norte pago cerca de 103% a mais que a Zona Sul.

Já Belo Horizonte se destaca por ter a menor distância entre os extremos. Na capital mineira, o índice de seguro auto na Zona Norte pagou 53% a mais que no Centro. Enquanto Recife chama a atenção pela proximidade entre as cinco das seis regiões analisadas pelo IPSA. A Zona Norte, segunda maior taxa de Recife, foi apenas 0,9 pontos percentuais acima da Zona Noroeste, a menor taxa, deixando a Zona Sudoeste isolada no topo com 6,0% do seguro auto.

Em relação ao ranking dos carros mais cotados pelo TELEPORT, ferramenta mais usada pelas Corretoras de Seguros no País, o Chevrolet Onix se manteve na liderança com 5,5% do volume total, seguido novamente pelo Hyundai HB20 com 4,6%, Jeep Renegade, com 3,0%, e Hyundai Creta, com 2,9%.

O IPSA também traz uma análise de veículos híbridos, elétricos e à combustão com até dois anos de idade e todos os tipos apresentaram reduções, com destaque para o índice de Híbridos, que caiu quase 7%.

N.F.
Revista Apólice

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