Ultima atualização 24 de novembro

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Demanda por seguro automóvel cresce 16,53% em outubro

Segundo dados do INDS, a região Nordeste registrou alta de 18,75%, o maior salto na procura por proteção de veículos

A demanda do mercado brasileiro de seguro de automóvel registrou um salto 16,53% durante outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação a setembro, a alta foi de 3,68%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech.

A região Nordeste, em relação ao ano passado, foi o grande destaque de alta. O ranking de regiões na comparação dos últimos 12 meses ficou assim: Nordeste (+18,75%), Sudeste (+16,54%), Sul (+16,01%), Centro-Oeste (+14,10%) e Norte (+9,62%). Já na relação outubro com setembro de 2023, temos: Sul (+6,23%), Sudeste (+2,36%), Nordeste (+2,12%), e Norte (+2,49%) e Centro-Oeste (+2,40%).

Todos os estados acompanhados individualmente obtiveram altas consideráveis em relação ao ano passado: Minas Gerais (+22,33%), São Paulo (+15,15%), Paraná (+14,41%), Rio Grande do Sul (+13,08%) e Rio de Janeiro (+10,45%).

Para Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, o desempenho do mês de outubro compensou a ociosidade de setembro, que foi marcado por muitos feriados. “O indicador de outubro demonstra que o desempenho ocioso de setembro se deu pelos feriados e não pela falta de interesse do público”, disse.

Ainda de acordo com o INDS, a busca por seguros em relação à faixa etária mostrou que o maior interesse é do público com 60 anos ou mais, chegando a um crescimento de 21,83% em relação ao ano passado. Em compensação, aqueles entre 18 a 25 anos são os que menos procuram, uma retração de 12,35%. Outras faixas registraram crescimentos: de 25 a 39 anos (+12,38%) e 40 a 59 anos (+18,75%)

“O recorte por idade mostra que a segurança por bens está atrelada a idade e a responsabilidade. Pessoas acima dos 25 anos tendem a buscar alternativas para que aquele bem tão sonhado não seja perdido”, destacou Gusson. “Outro ponto é que a faixa abaixo dos 25 anos costuma ter o seguro pago pelos pais, então as outras faixas provavelmente pagam para si e para os filhos”, completou.

N.F.
Revista Apólice

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