Ultima atualização 01 de setembro

Fórum debate a importância do mercado de Vida e Previdência Privada

EXCLUSIVO – Com o tema “Debater o Presente. Pensar o Futuro”, acontece nesta quinta-feira, 1 de setembro, a 10ª edição do Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada. Organizado pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), o evento reúne especialistas para discutir cenários, mudanças, tendências do mercado, novos hábitos de consumo e o crescimento sustentável do setor.

No painel de abertura do evento, participaram Edson Luis Franco, presidente da Fenaprevi e CEO da Zurich Brasil; Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Grupo Bradesco; Osvaldo do Nascimento, membro do Conselho Curador da Fundação Itaú Unibanco de Educação e Cultura; e Nilton Molina, presidente do Conselho da MAG Seguros. Os participantes abordaram a evolução do mercado de Vida e Previdência no Brasil.

Franco afirmou que a FenaPrevi deseja criar no Ministério da Economia uma comissão do mercado segurador, o que pode dar oportunidade do setor resolver esses desafios. Durante sua apresentação, Molina abordou alguns fatores que estão impactando o setor brasileiro. Segundo o executivo, a longevidade e a taxa de natalidade no Brasil são variáveis que influenciam diretamente o segmento e merecem um olhar aprofundado das seguradoras. De acordo com o IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica), até 2043 há a expectativa de que um quarto da população brasileira tenha mais de 60 anos. Dados do Instituto apontam que no país, a taxa de fertilidade é de 1,71 por mulher.

“Quando eu nasci, a expectativa de vida de um homem era de 44 anos. Já é fato que o pacto intergeracional, no qual os mais jovens, teoricamente mais saudáveis, paguem um pouco a mais do que seria indicado pelo seu perfil de uso dos serviços de saúde e, em contrapartida, os beneficiários nas últimas faixas etárias paguem um pouco menos, está quebrado. Se quisermos garantir uma vida financeira saudável para esses futuros idosos, é necessário agir agora”, disse Molina.

Para Nascimento, um dos desafios do mercado é a revisitação e a atualização de Lei Complementar 109, além da modernização regulatória frente as novas tecnologias e formas de interação com o consumidor. “Precisamos de uma atualização na regulamentação que olhe para o longo prazo, mas ao mesmo tempo dê segurança jurídica ao cliente. Se não tivermos estímulos tributários para formação de poupança, teremos mais dificuldades em aumentar a expansão do setor”. O executivo ainda ressaltou a importância do segmento focar em qualificação dos agentes distribuidores, educação financeira e inovação.

Já Cappi reforçou a importância do segmento apostar na acessibilidade dos produtos, focando principalmente na população de baixa renda. “O seguro de vida tem um papel social importantíssimo. É possível observar que países cujo o setor de Vida e Previdência é mais robusto, o Índice de Desenvolvimento Humano é maior. Para isso, os ciclos monetários devem estar previstos nos modelos técnicos do setor. Acredito que apesar dos desafios, temos diversas oportunidades para crescermos”

Nicole Fraga
Revista Apólice

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