ATUALIZADO DIA 30/06/2021 ÀS 10:16
Um dos maiores conglomerados de corretores de seguros do país, a GC do Brasil, finalizou o ano de 2020 com 860 milhões de reais em prêmios em todos os ramos e estima este ano atingir a cifra dos sete dígitos, apostando em diversidade nas vendas e, em especial, nos produtos associados a uma atividade econômica que manteve certa imunidade na pandemia: o agronegócio.
Explica José Augusto Brandt, acionista, ex presidente, atual diretor da GC e titular da Zag Corretora de Seguros, uma das especialistas na linha de produtos agro: “não por qualquer previsão de que passaríamos por uma pandemia, mas por definição estratégica, decidimos em 2015 nos estruturarmos para atuar nestas linhas de produtos o que valeu muito a pena. Temos perto de 15% de nossa produção em seguro agrícola e cremos poder chegar a 20% em 2021, o que aumentará muito a rentabilidade do grupo e de seus corretores atuantes no segmento”.
De fato, trata-se de um mercado com muito a ser explorado. Menos de 15% da área agrícola do Brasil tem alguma cobertura – nos EUA a cobertura é de 90% – e o receio para as imprevisibilidades climáticas vem aumentando a preocupação do produtor rural na mesma proporção em que ocorrem estiagens, chuvas, ventos, quedas de granizos e outros eventos climáticos amparados pelo seguro agrícola.
Complementa o executivo: “a GC do Brasil oferece as vantagens de preparar seus corretores tecnicamente através de treinamento, prover acordos especiais com todas as seguradoras especialistas e disponibilizar assessoria técnica constante através de engenheiros agrícolas. Temos hoje, entre atuantes e entrantes, dezesseis seguradoras com diferentes produtos, critérios de aceitação, culturas subscritas e regiões foco. É muito difícil o corretor atuar no segmento sem a visão generalista que a GC pode prover”.
Realmente o mercado de seguros é bastante profissional na oferta de treinamentos – e ficou mais ainda nesta época onde as ferramentas de vídeo se tornaram obrigatórias – mas uma seguradora habilita o corretor a entender e vender apenas os seus produtos, tornando difícil o corretor conhecer todos os produtos para selecionar o que se aplica melhor a determinado produtor, cultura e região.
O primeiro passo do corretor que pretende se dedicar a este mercado não é saber se tem em sua base de relacionamentos produtores rurais. Possivelmente tenha, mas, para valer a pena a dedicação que o segmento exige, é necessário buscar relacionamentos que abram as portas em cooperativas agrícolas, fornecedores de insumos, concessionários de equipamentos e enfim, canais que podem facultar acesso e referendar o corretor a uma base de clientes produtores rurais contando, claro, com acordos comerciais de vantagens recíprocas.
A frente da área técnica da GC, o engenheiro agrônomo Ivan A. Escher comenta: “um grande impulso ao seguro agrícola tem sido as subvenções que o governo concede aos prêmios para estimular a proteção da área plantada e, em assim sendo, a produção nacional. A emissão das apólices já é feita com o prêmio pago menor que o técnico e a seguradora complementa a diferença diretamente junto ao MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária”.
Muitos seguros no país ainda dependem do corretor e do relacionamento com o proponente ou segurado, mas, no Agro, esta necessidade é exponenciada pelo perfil do consumidor quando se fala do produtor rural de menor e médio porte. “Nossa equipe técnica não tem mesa, estamos todo tempo circulando e se fazendo presente em diversas regiões do país ajudando nossos corretores e ganhar negócios e garantir atendimento justo aos sinistros. Não conseguimos enxergar um produtor rural adquirindo um seguro agrícola tendo atendimento através de um site ou APP”, disse Ivan A. Escher.
Mas isto não eximiu a GC do Brasil de investir em prover sistemas de ultima geração. No caso do Agro, a GC utiliza o E-Campo que permite a gestão completa desde a emissão das apólices até a regulação de sinistros com cadastramento de áreas, cultivos, produtos, permitindo transmitir dados integrados a algumas seguradoras parcerias e, simultaneamente, ao sistema de gestão Quiver utilizado pelos corretores da GC do Brasil.
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* Por José Augusto Brandt, acionista, ex presidente, atual diretor da GC e titular da Zag Corretora de Seguros