Ultima atualização 12 de março

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Acionistas da Mapfre aprovam demonstrações do exercício de 2017

No período, Grupo obteve um lucro líquido de 701 milhões de euros. Companhia pagará 0,145 euros por ação com base nos resultados de 2017

A Assembleia de Acionistas da Mapfre, realizada hoje (9) em Madri, aprovou as demonstrações da empresa correspondentes ao ano de 2017, exercício em que o Grupo obteve um lucro líquido de 701 milhões de euros. Nesse sentido, foi aprovado o dividendo com base nos resultados do ano de 2017, que será de 0,145 euros por ação, com uma rentabilidade de 4,9% ao preço médio da ação do ano passado. Dessa forma, a
companhia pagará 447 milhões de euros aos seus acionistas, com base nos resultados do exercício de 2017, dedicando 63,7% do seu lucro a dividendos, cumprindo também o compromisso de destinar a payout entre 50 e 65%. Além disso, Antonio Huertas, Catalina Miñarro e Pilar Perales foram reeleitos como conselheiros.

Cumprimento dos objetivos estratégicos

No decorrer da assembleia, Antonio Huertas, presidente da empresa, analisou o plano estratégico 2016-2018, classificando sua execução como “positiva”, destacando algumas das iniciativas desenvolvidas. Por exemplo, em termos de transformação digital, foram executados mais de 200 projetos que contribuíram para digitalizar a relação com a empresa.

Por outro lado, Huertas indicou que a Mapfre continuará trabalhando para obter o melhor ROE possível durante o ano de 2018, e mantém o objetivo de oferecer um pay-out de entre 50 e 65%. Durante a assembleia, foi também anunciado que os acionistas da empresa poderão acessar os mesmos serviços de valor agregado oferecidos aos clientes, por meio do programa “Te Cuidamos Accionista”.

Antonio Huertas
Antonio Huertas

O presidente reiterou também que continua vigente o objetivo de continuar superando o mercado na maior parte dos países onde o grupo opera. Nesse sentido, recordou que nos últimos doze meses, a empresa acumulou um aumento de participação no mercado na metade dos lugares nos quais está presente, o objetivo do triênio é de crescer em 75% dos países.

Além disso, no que se refere à qualidade percebida, a empresa já analisou a avaliação dos clientes em 79% dos negócios (em relação aos 80% previstos no triênio) e supera a média de avaliação do mercado em 65% dos casos.

Nos dois últimos anos, a companhia economizou 114 milhões de euros como consequência do seu plano de redução de despesas, cujo índice ficou em 27,5% no encerramento de 2017 (em relação a um objetivo médio do triênio de 28%).

Por outro lado, na empresa, que foi reconhecida como Best Workplace em 9 países, 39% dos cargos de responsabilidade são ocupados por mulheres (em relação ao objetivo de 40% para o triênio). Quanto ao objetivo do triênio de contar com 2% de pessoas com deficiência no quadro de funcionários, o presidente anunciou que o grupo já o superou, tendo alcançado 2,1%.

Mapfre Open Innovation

Na análise estratégica realizada pela companhia, também foi apresentado o novo modelo de inovação com o qual a empresa torna-se mais forte diante da entrada de novos modelos de negócio no mercado, aumenta sua eficiência e acelera a mudança cultural na organização. Entre outros elementos, o modelo incluirá uma aceleradora de startups e um veículo de investimento.

Estes instrumentos servirão para buscar soluções disruptivas para as necessidades que venham a surgir no mercado segurador, principalmente relacionadas com o automóvel, o lar e a saúde. Este novo projeto será implementado por meio de um conjunto de plataformas de inovação e transformação, que integrará o modelo atual de inovação estratégica, juntamente com a inovação disruptiva. Será administrado por um comitê de Transformação e Inovação, que dependerá diretamente do comitê executivo.

M.S.
Revista Apólice

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