As fraudes são um problema recorrente na indústria de seguros. Baseado no mutualismo, o setor sofre com aqueles que querem burlar os sistemas das seguradoras e tentam se armar de novas tecnologias e ferramentas para mitigar esses riscos. Alguns casos se tornariam até um pouco cômicos, se não causassem tantos danos ao mercado.
É o caso de uma neozelandesa. Alegando ser “viciada em dinheiro”, uma mulher a moradora de Auckland, na Nova-Zelândia, fingiu sua própria morte três vezes para tentar receber quase US$ 3 milhões do dinheiro do seguro.
Mary-Rose Calderon foi sentenciada pela justiça da cidade de Auckland a três anos e dois meses de prisão pelas fraudes. Ela chegou a receber US$ 800 mil de indenização antes de ser pega.
O plano
O esquema elaborado começou no início de 2015, quando May-Rose contratou online umaa apólice de US$ 800 mil da companhia Asteron Life, usando um nome inventado e uma lista de beneficiários falsos com o mesmo endereço e telefone dela.
Um mês após a contratação, a fraudadora entrou em contato com a seguradora se passando por um desses beneficiários inventados alegando o sinistro. Ela passou, então, a forjar e alterar os documentos necessários para comprovar a sua falsa morte.
O esquema foi feito com outras duas seguradoras – com apólice de US$ 1 milhão e US$ 950 mil – variando as identidades dos beneficiários e as causas da morte. Porém, os documentos falsos foram identificados tanto no segundo como no terceiro pedido de indenização; o caso foi investigado e levou a mulher à prisão no final de 2016.
Com informações: Business Insurance
A.C.
Revista Apólice