Ultima atualização 08 de julho

O que analisar antes de contratar um seguro viagem

No momento de adquirir um seguro viagem, nenhum detalhe deve ser deixado de lado e o ideal é listar todas as características do passeio

O que analisar antes de contratar um seguro viagem

Na última década, o brasileiro tomou gosto pelas viagens internacionais. Durante anos, com a economia estável e o dólar em baixa, destinos como as capitais do Nordeste, praias do Sul do País ou do Rio de Janeiro foram substituídos por passeios à Europa, Caribe e, principalmente, aos Estados Unidos. Estar bem protegido contra os problemas com a bagagem, horário dos voos, custos e principalmente despesas médicas torna a viagem muito mais tranquila e sem sustos.

Mas quando o assunto é seguro viagem, a pergunta que fica é: que tipo de cobertura é a mais adequada? É necessário contratar sempre a mesma apólice, com as mesmas proteções? Muitos viajantes pensam que as coberturas padrão que encontram no mercado já são suficientes – e, em muitos casos, são mesmo. Até mesmo os seguros mais simples podem atender qualquer tipo de viagem. Porém, nenhum detalhe deve ser deixado de lado. O ideal é listar todas as características do passeio: se terá acompanhantes, a idade das pessoas, se o objetivo é o lazer, se haverá prática de algum esporte, se a viagem é a trabalho, se é curta, se é extensa… Todas essas informações são importantes para determinar quais coberturas devem ser contratadas e evitar imprevistos, inclusive financeiros.

É importante saber que o custo de internação fora do país é elevado e o mais caro é justamente nos Estados Unidos, um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Por exemplo: uma internação por problemas cardíacos de sete dias pode custar entre USD 200.000 e USD 250.000. Já uma internação por apendicite pode ter um custo que vai de USD 15.000 a USD 60.000. Na Europa os valores são menores, mas nem um pouco suaves. Para a mesma patologia, a conta pode ficar entre €70.000 e €90.000. Em caso de internação por apendicite, o valor médio é de €18.000. Uma semana de UTI em Miami, contabilizando apenas os custos hospitalares (profissionais e procedimentos são cobrados à parte) sai na faixa de USD 100.000 a USD 150.000.

Palavra do especialista

Segundo Raphael Swiersczynski, CEO da QBE Brasil Seguros, é importante levar sempre em conta o tipo de viagem e as atividades que se pretende fazer antes de contratar um seguro, inclusive para quem já possui algum plano de saúde ou assistências nos cartões de crédito. “Ele precisa se adequar perfeitamente a cada viagem e à cada pessoa. É recomendado conversar com um corretor ou agente de viagens, para que se identifiquem as proteções mais adequadas para cada destino. Vale ressaltar também os limites de abrangência geográfica e as exclusões previstas contratualmente, para que ninguém seja pego de surpresa”, explica Swiersczynski.

L.S.
Revista Apólice

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