Ultima atualização 28 de abril

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Operação combate fraudes no seguro DPVAT no Paraná

Ação foi deflagrada em Curitiba, região metropolitana e em Ponta Grossa

Operação da Polícia Civil no Paraná combate fraudes no seguro DPVAT

A Polícia Civil deflagrou uma operação para desmantelar uma quadrilha suspeita de aplicar golpes para obter o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículo Automotor (DPVAT) e driblar o rodízio de empresas funerárias em Curitiba. A ação foi batizada de “Ressurreição” e foi deflagrada em Curitiba, quatro cidades da região metropolitana e em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.

Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão e três de condução coercitiva, que é quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento. A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco ou convertida para preventiva, quando o investigado fica preso por tempo indeterminado.

Até as 9h do dia 26 de abril, 12 pessoas tinham sido presas, uma delas em fragrante, e uma estava foragida.

Segundo a polícia, o esquema criminoso funcionava basicamente com a ajuda de funcionários do IML, que eram pagos pela quadrilha para fornecerem informações antecipadas e privilegiadas de vítimas de acidentes de trânsito ou de mortes naturais. Com as informações, os criminosos chegavam ao local antes da equipe do IML e enganavam os familiares para assinarem uma procuração que facilitava a abertura do processo para a obtenção do DPVAT.

Para tal atuação, os criminosos se passavam por funcionários do IML, da polícia e até do exército, conforme a polícia.

“A quadrilha arquitetou um plano para aliciar os familiares das pessoas mortas, obtendo delas procurações para que entrassem com o seguro DPVAT – que pode chegar até R$ 13,5 mil. Uma pequena parte era repassada para a família enquanto que o restante ficava com os criminosos”, explicou o delegado do Nurce, Renato Basto Figueroa.

Entre os alvos da operaçao estão um médico de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), empresários, funcionários públicos do IML e agentes funerários, segundo a polícia.

Figueroa informou ainda que o grupo passava dias e madrugadas atrás de corpos de vítimas de acidentes de trânsito ou de morte natural e que pagava cerca de R$ 700 para funcionários do IML para obter as informações privilegiadas dos óbitos.

A quadrilha chegou a fraudar documentos do local de morte e até mesmo de produzir um atestado de óbito de uma pessoa que está viva, segundo a polícia. Esse último fato foi o que originou o nome da operação.

Fonte: G1

L.S.
Revista Apólice

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