A CI&T encerrou o primeiro semestre com um aumento de 46% nos negócios, comparado ao mesmo período do ano anterior. Até o final deste ano, a companhia projeta faturar acima de R$ 330 milhões. Em 2014, a CI&T registrou receita anual de cerca de R$ 240 milhões, mantendo um ritmo de crescimento que permite dobrar a empresa a cada três anos. Para 2016, a meta é ultrapassar os R$ 400 milhões.
“Nossa missão é transformar cada empresa numa empresa digital. Esse é um desafio que está na agenda do CEO de todas as grandes corporações. Estamos muito bem posicionados nos nossos dois maiores mercados: Brasil e Estados Unidos. Em ambos, crescemos com a mesma intensidade, mas por motivos distintos”, comenta o fundador e CEO da CI&T, Cesar Gon.
O executivo explica que a companhia já visualizava alavancagem de vendas nos Estados Unidos, pela combinação entre o momento econômico positivo do mercado americano com um senso de urgência por parte das grandes corporações, e a especialização em digital que a CI&T construiu ao longo dos últimos anos.
“O conceito no mercado americano é simples: ou transforma-se o negócio em um negócio digital ou ele será substituído na mente dos consumidores por alguma startup, ou ainda, engolido pelo avanço de um gigante digital como Google, Apple ou Amazon”, destaca Gon.
Em relação ao Brasil, o CEO lembra que as expectativas para o início de 2015 eram mais conservadoras, diante de um cenário de incertezas e nuvens carregadas de pessimismo. “A boa surpresa foi perceber que as grandes empresas já estão olhando a transformação digital como a única forma de atravessar esse período de crise econômica, conciliando ganhos expressivos de eficiência com avanço no market share da concorrência. É visível o esforço em reduzir os investimentos tradicionais de TI, para aumentar o foco em inovação e estratégias digitais”, completando que a empresa segue confiante em seguir a meta de dobrar seus resultados a cada três anos.
L.S.
Revista Apólice