Ultima atualização 10 de agosto

Sincor-SP debate desenvolvimento do setor de seguros

Encontro reuniu cerca de 50 corretores e contou com apresentações dos presidentes do Sincor-SP e da FenSeg

Sincor-SP debate desenvolvimento do setor de seguros

O Sincor-SP reuniu cerca de 50 corretores de seguros para debater o desenvolvimento econômico do setor. O encontro foi realizado na última quarta-feira (5), em São Paulo.

“O Sincor-SP é a representação de todos corretores de seguros do Estado e cabe a nós oferecer atratividade e interatividade, seja pequeno, médio ou grande, em suas diversas necessidades, anseios e expectativas. Em nossa gestão, estamos buscando a proximidade com os corretores maiores e líderes de grandes corretoras multinacionais, até pela falta do hábito, para entender a visão de mercado. Formamos um grupo inicial que queremos ampliar e estabelecer uma agenda produtiva”, explicou o presidente do Sindicato, Alexandre Camillo.

O executivo abordou também as ações realizadas desde o início da gestão, em maio de 2014, e os esforços para inserir a entidade e a categoria dos corretores de seguros no cenário político.

“Apesar de sua grandeza, o Sincor-SP não se fazia adequadamente representado politicamente, com acesso da nossa indústria a lideranças públicas”, declarou Camillo, comentando recentes reuniões com políticos, como o governador do Estado, Geraldo Alckmin, e o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, além de deputados, expondo a indústria de seguros e criando oportunidades de participar de projetos de lei ligados ao mercado.

Camillo também citou o projeto Governo Itinerante, no qual a direção do Sincor-SP visita os municípios e se reúne com prefeitos e lideranças para apresentar trabalhos. “Isso também começa a gerar resultados. Nesses encontros, por exemplo, firmamos parcerias para levar cultura do seguro à população”. Soma-se a isso a atuação na política sindical: Camillo tem se posicionado na Fenacor, como vice-presidente da região Sudeste.

Cenário econômico e o seguro

Especialistas convidados conduziram palestras com suas visões sobre a economia do setor. O consultor econômico do Sincor-SP, Francisco Galiza, apresentou a Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, avaliação mensal do segmento e seus setores relacionados, incluindo suas tendências e projeções. Já Paulo Marracini, presidente da FenSeg, expôs a complexidade de falar da visão da entidade, que representa mais de 70 companhias de seguros, entre estrangeiras, ligadas a bancos ou focadas em varejo, e deixou seu próprio ponto de vista.

“As companhias de bancos ganham muito dinheiro com VGBL e PGBL, que são produtos financeiros. No ano passado houve insegurança em relação aos ativos e muito resgate, porém neste ano está crescendo bastante novamente. O segmento de automóvel tem crescido principalmente na contratação de assistências e coberturas acessórias, provando que o consumidor está contratando cada vez mais o que traz valor real a ele, e as companhias estão inovando nisso. Outros produtos estão crescendo como condomínio, residencial”, afirmou Marracini.

O assessor jurídico do Sincor-SP, Antonio Penteado Mendonça, concordou que o mercado é promissor. “A boa notícia é que vamos crescer muito. A grande pergunta é: quem vai acompanhar esse crescimento? Precisamos investir em capacitação, para diferenciar e não sermos atingido por crise. Hoje, temos uma atividade seguradora madura, com profissionais sérios e competentes, e quem passar esses próximos anos tem chance de ganhar dinheiro em seguro como nunca aconteceu antes”, disse Mendonça.

L.S.
Revista Apólice

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