Dirceu de Souza, morador da cidade de Apucarana, no Paraná, se interessou por um veículo seminovo, ano/modelo 2007. Tendo em mãos o número do Renavam, Souza acessou o site da Checkauto para realizar uma consulta sobre os dados do carro.
A medida prudencial ajudou a descobrir que o carro já havia sido objeto de furto, recuperado e vendido ao proprietário que fez o anúncio.
“Com os dados da Checkauto foi possível ter um histórico bem abrangente, e assegurar a procedência do veículo. Isso foi muito importante na decisão de compra, pois obtive informações de que a documentação estava em ordem, incluindo o boletim de ocorrência. O procedimento foi decisivo para fechar o negócio com tranquilidade”, relata o paranaense.
Casos de histórico de procedência com roubo e furto, como o de Souza, foram, juntamente com o de leilão e veículos baixados, os destaques nas consultas realizadas pela empresa em outubro. No período, a companhia evitou mais de R$ 1,1 bilhão de danos ao bolso dos consumidores. Do total, cerca de R$ 95 milhões foram referentes à identificação de veículos com alguma restrição de roubo/furto, leilão e veículos baixados.
Segundo o levantamento da Checkauto, do total de consultas realizadas, 1% solicitou informações relacionadas a veículos baixados, e outros 9% tiveram ligação com histórico de leilão. “Ainda é preciso fazer um trabalho profundo para conscientizar o consumidor brasileiro sobre o problema, e minimizar os riscos que ele corre ao fazer uma compra sem verificar o histórico. Diversos veículos circulam no mercado, mesmo estando com o chassi baixado”, ressalta Mario Cássio Vieira Mauricio, COO. De acordo com ele, a identificação desse tipo de restrição é primordial para que o comprador não tenha problemas de ordem judicial.
O executivo explica que as ocorrências com relação a roubo e furto estão em ritmo crescente desde o início do ano e, em outubro, representaram 4% do total de consultas realizadas.
“Uma análise mais aprofundada, por meio de uma consulta à base de dados da Checkauto, pode evitar prejuízos reais ao bolso do cliente. A falta de parâmetro e dados a respeito de um veículo seminovo e/ou usado dificulta qualquer negociador a tomar uma decisão segura. Os riscos relativos à procedência do veículo são incertos. Quem opta por adquirir um carro sem verificar se há restrições corre o risco de desembolsar ainda mais, além da dor de cabeça”, finaliza Mauricio.
A.C.
Revista Apólice
