Durante o anúncio dos resultados financeiros globais do Grupo Mapfre o presidente da unidade brasileira de serviços financeiros, Wilson Toneto, informou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar autorizou a operação do braço de saúde do Grupo.
Segundo Toneto, o investimento inicial é de R$ 20 milhões. O montante, acredita, é suficiente para a operação em praças piloto, ainda neste semestre. A nova operadora deverá atuar no segmento de produtos corporativos e, por enquanto, não intenciona adquirir carteira de outra companhia.
O Grupo Mapfre no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2013 com crescimento em receitas de 22,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior, com R$ 6,9 bilhões arrecadados. O lucro neste período ficou na casa de R$ 674 milhões (antes de impostos e participações). O lucro líquido ficou 29% maior, atingindo a cifra de R$ 137,4 milhões.
O presidente da Mapfre disse que o crescimento aconteceu em praticamente todos os segmentos de negócios. “Nosso resultado técnico evoluiu de forma importante, apresentando um índice combinado de 90,7%, desempenho que compensou parte da retração do resultado financeiro afetado principalmente pela marcação a mercado da carteira de investimentos do Grupo no Brasil”.
Os resultados globais do Grupo, apresentados pelo seu vice-presidente, Esteban Tejero, mostraram o crescimento de 5,2% dos prêmios de seguros, em relação a igual período de 2012, alcançando 11,8 bilhões de euros. As atividades fora da Espanha e Portugal já representam 69% dos prêmios e 53% dos resultados do Grupo.
No primeiro semestre deste ano, a Mapfre obteve receitas no valor de 13,777 bilhões de euros, 4,8% a mais, e lucros líquidos de 456 milhões de euros, o que representa 5% de incremento em relação ao mesmo período no ano anterior. Esses aumentos foram gerados pelo impulso no segmento internacional.
A divisão de Não Vida atingiu um volume de 8,6649 bilhões de euros de prêmios (+5,8%) e a de Vida 3,1166 bilhões (+3,5%).
Por outro lado, o patrimônio líquido teve um aumento de 458,4 milhões de euros (+4,7%), atingindo 10,2214 bilhões. Os ativos totais administrados aumentaram 6,8%, chegando a 67,4816 bilhões de euros.
O índice combinado do Grupo ficou em 95,1%.
Kelly Lubiato / Revista Apólice