Em entrevista exclusiva para a Revista Apólice, o presidente da Allianz, Edward Lange, afirma que prepara estudos para apresentar à matriz, informando se vale ou não a pena voltar a operar no setor de previdência privada. A carteira da seguradora, AGF naquele momento, foi vendida para a Itaú Seguros em 2003
APÓLICE: A sua equipe na Allianz já está formada?
Edward Lange: Fizemos várias trocas, alguns se aposentaram, outros mudaram. Hoje, temos uma equipe 100% fixa, com projeto definido para todos até 2015. O Grupo Allianz tem muitas perspectivas para o escritório brasileiro, com investimentos e crescimento orgânico. A meta é crescer acima da média de mercado, arrecadando R$ 5,8 bilhões até 2015.
APÓLICE: E o que vocês estudam em termos de novidades?
Edward Lange: Temos o compromisso de apresentar aos acionistas uma proposta para vida e previdência. Se entramos ou não. Nós não temos distribuição bancária, utilizamos apenas o canal corretor. Por isso, vamos apresentar uma proposta com valores. Agora estamos fazendo um estudo de expectativas para os próximos 5 ou 10 anos. Previdência cresceu acima da média. Teríamos que fazer um investimento forte em canais de distribuição.
APÓLICE: Abrir novos mercados e lançar produtos foram missões recebidas do Grupo para sua gestão no Brasil?
Edward Lange: A missão específica foi que o Grupo tem foco no desenvolvimento do mercado brasileiro. Fizemos algumas mudanças e estudos para suprir algumas deficiências que tínhamos. Focávamos muito em grandes riscos, com os grandes brokers. Esta é uma prioridade do Grupo, mas aqui no Brasil temos 14 mil corretores em 71 fi liais pelo País. Realizamos uma pesquisa e descobrimos que os corretores gostam muito de nossa marca.
APÓLICE: Como é a relação da empresa com os corretores? Existe alguma
política de reaproximação?
Edward Lange: Já tivemos resultados positivos. A primeira coisa tem a ver com comunicação, que foi melhorada ao longo do último ano, com novos
canais. A forma de trabalho de nossos accounts também mudou. Antes eles não tinham tempo sufi ciente para atender os corretores com maior potencial, agora, podem fazer visitas e desenvolver novos negócios. Para completar, ampliamos o programa de relacionamento, que antes era difícil de entender e, agora, é muito mais simples e factível. Implementamos mais ações de relacionamento, eventos, visitas, tudo para estarmos mais próximos de nossos parceiros, para saber o que eles pensam sobre nossos produtos, sistemas e processos.
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Confira a entrevista completa na edição de dezembro (170)
Kelly Lubiato / Revista Apólice