A região Sudeste do Brasil concentra mais da metade do PIB nacional. O Rio de Janeiro aparece como a segunda maior economia, sendo ela bastante diversificada. No setor industrial, a produção envolve segmentos da metalurgia, siderurgia, gás-química, petroquímica, naval, automobilística, audiovisual, alimentícia, mecânica, extração de petróleo, entre outros. O setor terciário se sobressai na prestação de serviços. De acordo com o Rio Convention & Visitors Bureau, a cidade do Rio de Janeiro recebe por ano cinco milhões de turistas brasileiros e dois milhões de estrangeiros. Esses visitantes fazem com que o turismo da cidade movimente US$ 1,5 bilhão por ano. Segundo levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), até 2014 o estado deve receber investimentos de R$ 211,5 bilhões. Dos R$ 40,5 bilhões a serem investidos na indústria, a construção naval lidera com R$ 15,4 bilhões (38%), seguido pelos setores de siderurgia (R$ 10,1 bilhões), petroquímica (R$ 6,1 bilhões; 15,1%) e automotivo (R$ 6,1 bilhões; 15,1%).
De acordo com o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão, devido aos próximos eventos esportivos (Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016), além da movimentação do pré-sal, a região demandará muito investimento. “Todos esses fatores irão gerar alguns bilhões em investimento, o que significa que irá aumentar a demanda por seguros”, afirma Brandão. Atualmente o estado conta com 3,5 mil corretores associados ao sindicato. Segundo o presidente, entre os seguros que apresentam grandes chances de crescimento estão: locatícia, garantia e responsabilidade civil. “Existe um cardápio muito grande de oportunidades e os profissionais da região estão sabendo como aproveitá-las. O corretor fluminense, além de ser muito politizado, está sempre atento ao panorama econômico atual do País. Ele sabe que é muito importante estar informado para, desse modo, direcionar seus negócios e ações”, pontua Brandão.
A economia do Espírito Santo destaca-se pelo extrativismo (mármore e granito); agricultura (arroz, café, cacau, cana-de-açúcar, feijão, milho e frutas); pecuária e indústria (alimentos, madeira, celulose, têxteis, móveis, siderurgia, produtos químicos e setores ligados à mineração). O estado figura entre os principais produtores de petróleo e gás natural do Brasil. Recentemente, a Petrobras comunicou a descoberta de uma nova acumulação de petróleo no pós-sal da Bacia do Espírito Santo. O estado também abriga um dos mais importantes complexos portuários da América Latina.
Segundo o presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, após a descoberta de Petróleo na região houve um crescimento de oferta de diversos serviços, assim como a instalação de novas empresas. Entre elas estão: escolas de idiomas; fábricas de embalagens para equipamentos eletrônicos; fabricantes de componentes eletrônicos; locação e fabricação de guindastes; estaleiros; siderurgia; montadoras de veículos; fábricas de móveis; base de apoio offshore; fábricas de celulose etc. “Assim como em todo o Brasil, o seguro mais comercializado pelos corretores capixabas são do ramo auto. Eu considero que as melhores oportunidades estão nas áreas de construção civil, portuária, transportes, vida e outras ligadas às novas atividades que estão chegando em nosso estado. Principalmente em vida, já que temos uma das maiores rendas per capita do País”, ressalta Silva. O Sincor-ES conta com cerca de 420 corretores associados. Luiz Tavares Pereira Filho, presidente do Sindseg-RJ/ES, observa que as grandes oportunidades das regiões estão diretamente ligadas à dinâmica de desenvolvimento dos dois estados e, também, na crescente afluência de novos consumidores e demandadores de seguros, que é decorrência da melhoria dos padrões de renda das famílias. “Com mais renda disponível, a população passa a incluir, entre as exigências de seu consumo, a necessidade da proteção de seus patrimônios e de suas vidas e saúde”, completa o presidente. Segundo ele, corretores, sejam grandes, pequenos ou médios, continuam e deverão continuar a serem os principais canais de distribuição do seguro. “Abre-se, presentemente, a via da negociação e contratação eletrônica, canal que ainda tem muito a ser desenvolvido. Mas é importante destacar a presença do intermediário, pessoa, que continua a ser uma necessidade ainda insubstituível, por mais que se evolua na sofisticação e facilitação dos meios eletrônicos para a contratação do seguro”, expõe.
Confira a reportagem completa na edição de novembro (169) da Revista Apólice
Gabriela Ferigato / Revista Apólice