A Orizon apresentou no 14º Congresso da Ispor – International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (Madri) pôster sobre custos do uso de opióides no tratamento oncológico e não-oncológico em rede de saúde privada no Brasil.
O estudo teve um período de analise de um ano, com 293.918 pacientes que faziam uso de pelo menos um dos seguintes opióides (Fentanil, Morfina, Oxicodona e Metadona). 53% desses pacientes tratavam algum tipo de câncer e o custo médio do tratamento foi de R$ 15.432,48 por ano, individualmente. Já os pacientes não-oncológicos, mas que também faziam uso de pelo menos um opióide, tiveram um custo médio de R$ 5.989,06, por ano, individualmente.
O estudo também discriminou os valores gastos no tratamento para os pacientes com câncer: 1% em exames, 34% em materiais, 21% em medicamentos, 22% em procedimentos e 23% com taxas hospitalares. No caso dos não-oncológicos, não houve custos com exames, os materiais representaram 45% do total, medicamentos 13%, procedimentos 21% e taxas hospitalares 21%.
O levantamento revelou que o opióide mais utilizado foi o Fentanil (66%), seguido pela Morfina (33%), Metadona (1%) e Oxicodona (0,8%). 17% dos pacientes oncológicos fizeram uso de mais de um opióide durante o período da pesquisa.
G.F.
Revista Apólice