Ultima atualização 26 de agosto

Zurich promove debate sobre perfil e planejamento para geração Y

A Zurich levou para o 37º CONARH-ABRH (Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas) o consultor Alexandre Santille, sócio-diretor do LAB (consultoria de soluções de aprendizagem), para proferir uma palestra sobre as discussões em torno da Geração Y e seus mitos.
Santille apresentou resultados de uma pesquisa realizada por sua consultoria, em que foram entrevistados mais de 15.600 estudantes universitários que estavam em processo de seleção para vagas de trainee. Também responderam à pesquisa 362 gestores e chefes responsáveis pelos exames de seleção. O consultor destacou que apesar da maioria das empresas entrevistadas, com 55%, ser comandada por indivíduos da Geração X (nascidos entre 1965 e 1976), o percentual de empresas chefiadas pela Geração Y (nascidos entre 1977 e 1996) é elevado (15%).
Quando perguntados se o que buscavam no emprego era status e possibilidade de crescimento, apenas 16% responderam positivamente. Entretanto, a mesma pergunta foi feita para os gestores e chefes responsáveis pela seleção e 34% destes gestores acreditavam que essa era a ambição dos estudantes.
“A mentalidade da Geração Y continua surpreendendo, pois para ela a cultura e os valores da empresa são os principais fatores que motivam esta geração de se manter em uma empresa?, disse Santille. Já para a Geração X, o mais importante são os bônus e incentivos, e para a Geração Baby Boomer, composta por indivíduos nascidos de 1946 e 1964, o ponto de retenção são os benefícios adicionais, como planos de aposentadoria e de saúde. Mas um fator unânime em todas as gerações é sobre os valores. Para qualquer das cinco gerações estudadas – tradicionais, baby boomer, geração X, geração Y e geração Z “, o principal valor é a família, seguido de carreira, status e dinheiro.
Entre as dicas dadas por Alexandre Santille às empresas e setores de Recursos Humanos, está escolher melhor e preparar o gestor para liderar uma equipe jovem, pois, segundo Santille, “essa geração está aí e a tendência é que invada cada vez mais os escritórios, e preencha as vagas de emprego”. É preciso monitorar constantemente o ambiente e o clima organizacional e ainda incluir a cultura de aprendizagem contínua nas empresas para estimular os jovens e fazer com que eles permaneçam.
Planejamento é o X da questão – Numa sociedade onde estão, simultaneamente, cinco gerações atuantes no mercado de trabalho, e que a Y ocupa 47% da fatia de mercado, não há como conviver sem conflitos. Mas é preciso saber lidar e aproveitar ao máximo as maiores e melhores habilidades da cada geração para manter em dia a saúde das empresas. As recomendações são da consultora Beia Carvalho, palestrante da Zurich que se apresentou no dia 16, durante o CONARH.
Beia apresentou as cinco gerações (tradicional, baby boomer, X, Y e Z) e fez uma análise do comportamento dessas gerações no mercado de trabalho e como o próprio mercado vem se preparando para receber, ao mesmo tempo, diversos perfis profissionais. Beia Carvalho é presidente e piloto da consultoria de negócios 5 Years From Now® e apresentou essa experiência durante sua palestra. Segundo a consultora, o intervalo de cinco anos é um tempo que permite a pré-visualização do futuro, sem lançar mão da realidade atual. “Para sobreviver, o mercado precisa refazer seus conceitos, em especial para entender as mudanças de gerações e paradigmas por quais todos passamos, ou iremos passar”, disse Beia.

G.F
Revista Apólice

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