As transações no setor de seguros no Brasil tiveram um aumento de 66,7% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil. Em 2011, foram realizadas 15 transações, contra apenas nove em 2010. Com isso, o setor deixou a 12ª posição e alcançou o oitavo lugar no ranking de fusões e aquisições realizadas no país no primeiro semestre do ano. Em relação às operações em todos os setores pesquisados, entre janeiro e junho foi atingido o patamar recorde para um primeiro semestre de 379 transações no país, 8% a mais do que no mesmo período de 2010, quando aconteceram 351 operações.
O estudo também mostrou que, em 2011, foram realizadas no segmento de seguros 11 transações domésticas (de brasileiras adquirindo brasileiras), duas estrangeiras adquirindo brasileiras no país e duas transações internacionais entre companhias estrangeiras que impactaram suas operações no Brasil.
Segundo Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil, as companhias estrangeiras voltaram de forma definitiva ao cenário de Fusões e Aquisições (F&A). “Elas estão apostando na aquisição de companhias brasileiras. Mesmo assim, as brasileiras estão ativas no mercado e promovendo negócios. No geral, a perspectiva para o ano, se mantido o ritmo deste primeiro semestre, é de um novo recorde de operações, acima das 726 transações de 2010, quando foi estabelecida a marca”, afirma.
De acordo com José Rubens Alonso, da área de Audit da KPMG no Brasil, o crescimento do número de fusões e aquisições em seguros mostra que esta é uma das mais aquecidas áreas nesse tipo de negócio. “Este ano, o segmento empatou com a Educação, e deixou para trás áreas como Mineração, Petróleo e Gás, e Açúcar e Álcool”, conclui.
J.N.
Revista Apólice
