“Proteção não é Seguro, Seguro é proteção” é o slogan que estampa a campanha do Clube dos Corretores do Rio de Janeiro, e dos Sindicatos dos Corretores do Espírito Santo e de Minas Gerais. Lançada durante o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, a ação tem como objetivo alertar sobre os perigos da contratação da “proteção automotiva”, ofertada por cooperativas e associações.
Para isso, os líderes do mercado lançaram o site www.seguroeprotecao.com.br , que fornece dicas de como reconhecer um seguro legalizado, informações sobre contratação de apólices e debate a prática de proteção sem fiscalização. A participação intensa nas redes sociais, como Orkut, Facebook, Twitter e YouTube, permite, por exemplo, o alcance e a interação à um maior número de consumidores, independente da classe social, idade e sexo.
Segundo o presidente do Clube dos Corretores do Rio de Janeiro, Amílcar Vianna, a ideia é fazer do site um instrumento de denúncia. “Os consumidores que foram lesados recebem orientações de como prosseguir nas denúncias, além de esclarecimento para não cometerem novamente o erro de optarem por uma proteção sem garantia. Nós, corretores, queremos mostrar aos segurados os riscos desta atividade – não há nenhuma garantia ou fiscalização”, disse.
Balanço
A campanha contra as práticas de proteção não fiscalizadas também será tema de debate durante um almoço promovido pelo Clube, na próxima quinta-feira, 14, às 12h30, no restaurante Aspargus, no Centro do Rio de Janeiro. Segundo Vianna, o momento é de traçar novas estratégias que ajudem a divulgar a necessidade de o consumidor investir em práticas legalizadas e financeiramente estáveis. “No caso, a proteção automotiva é um rateio das despesas entre os integrantes da associação. Mas diferentemente do seguro, não há garantia nenhuma de que o dinheiro chegará em suas mãos, caso ocorra o sinistro. Além disso, não há fiscalização. Clientes insatisfeitos terão que se contentar em recorrer a Justiça”, explicou.
A.B.
Revista Apólice