Ultima atualização 22 de outubro

Estudantes de direito recebem aula sobre seguros em Porto Alegre

Os alunos do curso de Direito das Faculdades Integradas São Judas Tadeu, em Porto Alegre, receberam nesta quinta-feira, dia 21 de outubro, uma aula sobre seguros. O presidente do Sindseg-RS, Julio Cesar Rosa, acompanhado dos advogados Carlos Josias Menna de Oliveira e Juliano Ferrer, passaram aos estudantes informações sobre o mercado segurador, o contrato de seguro e a visão do Judiciário frente a matéria. Cerca de 120 estudantes acompanharam a palestra, denominada “Os Contratos de Seguros sob a Ótica do Código de Defesa do Consumidor”, levantando questionamentos, que foram respondidos pelos palestrantes.
Rosa fez uma exposição inicial sobre o seguro, sua história, os segmentos do mercado segurador e os ramos mais conhecidos. Explicou a fraude em seguros e apresentou os números do mercado brasileiro. Oliveira apresentou um relato da história do direito securitário, destacando que de 1916 até 1966 os contratos eram estabelecidos caso a caso, com cláusulas combinadas entre as partes.
A partir do Decreto Lei 73/66, a atividade começou a ser encarada como um produto e o mercado segurador passou a legislar sobre os contratos, o que lhe garantiu neste período certa vantagem frente ao segurado. Com a implantação do novo Código de Defesa do Consumidor, um novo cenário se formou, já que o CDC exige que o segurado seja informado de todas as cláusulas previstas no contrato. O Judiciário passou então a exigir das seguradoras uma nova postura, demandando em muitos casos em favor do segurado.
“O seguro é um fato econômico e social essencial para a sociedade moderna”, disse o advogado Juliano Ferrer, em sua explanação. Para ele, o contrato de seguro se define em três aspectos: oneroso, comutativo, mas, acima de tudo, um contrato de boa fé. Para ele, o mercado segurador foi impulsionado pelo CDC, estabelecendo regras claras e exigindo o cumprimento dos contratos, embora ainda gere discussões jurídicas de difícil solução.
Os palestrantes foram unânimes em confirmar que cabe aos seguradores e corretores passar ao consumidor o maior número de informações possíveis sobre o contrato, principalmente quanto às cláusulas exclusivas, a fim de minimizar conflitos.
O evento foi realizado durante a Semana Acadêmica da Faculdade São Judas Tadeu, sob a coordenação da professora e advogada Aline Bitencourt Teixeira.

J.N.
Revista Apólice

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