O presidente da Porto Seguro, Jayme Garfinkel, participou, no dia 1º de julho, de encontro promovido pelo Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro. O tema principal da conversa foi o processo que resultou na união da própria Porto Seguro - e de sua controlada, a Azul; e a Itaú (que absorveu a Unibanco).
Na visão do presidente do Clube dos Corretores, Amilcar Vianna, Jayme Garfinkel, em razão do respeito e do ótimo relacionamento com os corretores é tido pela categoria como o “camisa 10” do mercado de seguros. “Os nossos encontros são uma oportunidade para os profissionais estarem em contato direto com lideranças expressivas do mercado. E o fato de termos tanta gente aqui mostra que acertamos ao convidar Jayme Garfinkel”, salientou Amilcar Vianna.
Na palestra, Garfinkel explicou que o mercado do Rio de Janeiro é uma das prioridades máximas. “Nós já temos 31% de market share na carteira de automóveis. Mas, podemos avançar no estado?, assinalou. Ele disse ainda que a frota segurada pela Azul, por exemplo, já chega a 100 mil veículos no estado. Isso representa 25% a mais que os 80 mil veículos cobertos pela companhia em todo o País quando foi comprada pela Porto Seguro, em 2003.
Respondendo à pergunta feita pelo presidente da Aconseg-RJ, Renato Rocha, sobre a possibilidade da ISAR (Itaú Seguros Auto e Residência) vir à operar com as assessorias de seguros, associadas da Aconseg-RJ, Garfinkel garantiu que sim e que o início das operações deve ser dar em breve. “É mais uma questão de sistema”, informou, acrescentando: “A operação das companhias será integrada, sempre com o foco no corretor”, afirmou. No caso da Itaú, ele explicou que os sistemas utilizados pela empresa estão sendo revistos para permitir uma parceira maior com o corretor.
Antes da palestra, em conversa com a imprensa, Garfinkel, observou que o mercado brasileiro não necessita de “novas estruturas” para atender aos consumidores brasileiros. “Temos capacidade para atender a todo mundo. Não é preciso criar novas estruturas, muito menos uma seguradora estatal”, frisou.
Segundo Garfinkel, o processo de popularização do seguro é uma conseqüência natural do crescimento da economia, que “favorece todo mundo”. Ele apontou ainda o aumento do consumo de seguros nas classes de menor poder aquisitivo como a grande alavanca que impulsionou o desenvolvimento do mercado nos últimos anos. “As pessoas estão comprando carros, casas e eletrodomésticos. Tudo isso precisa ser coberto pelo seguro. Não houve tanta diferença nas classes de maior poder aquisitivo”, observou.
A.B.
Revista Apólice