O terremoto no Chile ocorrido no dia 27 de fevereiro é o mais caro evento para o mercado de seguros na América Latina, segundo análise divulgada pela corretora Cooper Gay. As perdas devem ficar entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões, acima dos prejuízos gerados pelo furacão Wilma, em 2005, que até agora era o mais expressivo em danos segurados na região.
A grande diferença, segundo a corretora, é que o furacão causou perdas concentradas na região do Caribe. Já o terremoto trouxe prejuízos espalhados por todo o País. Segundo a corretora, as resseguradoras, responsáveis por garantir 75% da cobertura dos produtos vendidos pelas seguradoras, têm agora uma grande oportunidade de mostrar a importância do resseguro para a reconstrução do País, agilizando os pagamentos e auxiliando as seguradoras no que for preciso para indenizarem seus clientes.
As perdas divulgadas totalizam US$ 2,5 bilhões, segundo a divulgação das empresas até o dia 15 de março. Veja a seguir os valores divulgados por empresas:
Munich Re - US$ 543 milhões (400 milhões de euros)
Swiss Re - US$ 500 milhões
Transatlantic Re - US$ 90 milhões
Everest Re – US$ 337 milhões (£ 225 milhões)
Partner Re - US$ 320 milhões
Hannover Re – US$ 253 milhões (185milhões de euros)
RSA – US$ 45 milhões (£ 30 milhões)
Scor – US$ 131 milhões (95 milhões de euros)
Validus – entre US$ 170 milhões e US$ 270 milhões
Flagstone – US$ 50 milhões
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