Ultima atualização 23 de março

Obama assina a histórica reforma da saúde

O presidente Barack Obama, que hoje firmará a reforma no sistema de saúde, temagorauma conquista política histórica para incluir em seu legado, ao ser o primeiro democrata a obter o sonho de uma cobertura de saúde que beneficiará quase todos os americanos.
A Câmara dos Deputados deu aprovação final para a reforma no sistema de saúde do país no domingo à noite, numa votação de 219 votos favoráveis e 212 contrários.
O projeto, já aprovado pelo Senado, vai agora para a sanção de Obama.
A reforma ampliará a cobertura para 32 milhões de americanos, expandindo o plano de saúde do governo para os pobres, impondo novas taxas aosmais ricos e proibindo práticas de seguradoras, como se recusar a atender pessoas com problemas médicos preexistentes.
Os republicanos prometeram ontem contra-atacar, enquanto vários estados anunciavam que entrarão com recursos judiciais, enquanto subiam as ações da indústria da saúde.
A aprovação final coroou um ano de uma batalha política que consumiu o Congresso e afetou as taxas de aprovação de Obama, mas a maior mudança na política de saúde em quatro décadas ainda enfrenta uma série de obstáculos.
As principais autoridades legais em ao menos 11 Estados anunciaram que vão entrar com ações contestando a constitucionalidade da reforma e alegando que ela passa por cima da soberania dos Estados.
As ações do setor de saúde, no entanto, subiam durante a manhã pois os investidores sentiamse aliviados por finalmente terem alguma certeza sobre a batalha do sistema de saúde, animados de que ele ampliaria a cobertura para 32 milhões de americanos não-assegurados.
O índice Morgan Stanley Healthcare Payor, das seguradoras de saúde, chegou a registrar alta de 1,9%, superando omercado geral, e as grandes seguradoras WellPoint Inc e United Health Group subiram menos de 1%.
A reformulação expande o plano de saúde do governo para os pobres, impõe taxas novas aos ricos e proíbe práticas dos planos de saúde, como recusar- se a fornecer cobertura para pessoas com condições médicas préexistentes.
“Essa lei não consertará tudo que afeta nosso sistema de saúde, mas nos leva de forma decisiva na direção correta”, disse Obama, na Casa Branca.
A aprovação atinge um objetivo perseguido,mas não alcançado, por muitos presidentes americanos duranteumséculo -mais recentemente o democrata Bill Clinton, em 1994. Líderes do Congresso planejavam realizar uma cerimônia de assinatura na tarde de ontem, antes de enviar a reforma à Casa Branca.
Republicanos e críticos na indústria da saúde disseram que a proposta de lei de US$ 940 bilhões era uma intervenção autoritária no setor que ampliará os custos, aumentará o déficit orçamentário e reduzirá as escolhas dos pacientes.
Os republicanos no Senado afirmaram que iam combater um pacote de mudanças designado a melhorar o projeto de lei, que será avaliado esta semana. Ao menos 11 Estados, incluindo Flórida, Virginia e Alabama, planejam entrar com ações contra o projeto de lei.
“No final, esse dia representa a consolidação de um outro alicerce, nos fundamentos do sonho americano. Respondemos ao chamado da história. Quando enfrentamos uma crise, não nos afastamos dos desafios.Nós os superamos.Não evitamos nossas responsabilidades. Nós as encaramos de frente. Não tememos nosso futuro, nós o moldamos”, declarou Barack Obama.

Brasil Econômico

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