Ultima atualização 19 de novembro

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Marítima investe em contratações e novos ramos

Um ano após o início das conversas da Marítima Seguros com a Yasuda, o vice-presidente da seguradora, Francisco Caiuby Vidigal, fez uma análise das mudanças ocorridas após o fechamento do negócio durante plenária mensal do CCS-ABC. O evento realizado ontem, 18 de novembro, no restaurante Sete Mares, reuniu corretores do Grande ABC e representantes de entidades como o presidente do CVG-SP, Osmar Bertacini, e o diretor regional de São Paulo da Funenseg, João Leopoldo Bracco de Lima.
Segundo Vidigal, o negócio fechado entre a Marítima e a Yasuda teve o objetivo central de capitalizar a empresa para cumprir as regras de Solvência estabelecidas pela Susep -Superintendência de Seguros Privados. Com isso, o controle da Marítima passou a ser compartilhado com a Yasuda, porém, a mesma ainda mantém uma operação isolada, 100% japonesa. Ele aproveitou o encontro para falar aos corretores sobre as principais mudanças ocorridas após o fechamento do contrato entre as seguradoras, entre elas, algumas contratações e o ingresso ou fortalecimento em novos ramos. “Estamos olhando para várias coisas que antes não dávamos tanta atenção. Em meados do ano que vem, os corretores perceberão que a Marítima estará aberta para tipos de riscos que hoje não trabalhamos”, avisou ele.
Um deles é o de transporte, cuja participação na produção da companhia é de 0,5%. Além iniciar conversar com resseguradoras, a Marítima contratou Luís Fernando como novo gerente desta área que na Yasuda representa 25% de toda a sua produção. De acordo com Vidigal, em 2010, os corretores já terão este produto disponível para comercialização.
Outro ramo que a Marítima vê com bons olhos é o de seguro habitacional. Apesar de destacar que este é um negócio em fase embrionária, o vice-presidente da seguradora disse que a companhia tem estudos para um possível ingresso num futuro próximo. “Estamos estudando entrar neste mercado. O seguro cobrirá danos físicos ao imóvel, invalidez e morte”, adiantou o executivo.
A estratégia da Marítima está em linha com a decisão do governo de permitir que empresas que trabalham com seguros de vida ofereçam seguros de acidentes pessoais e habitacional. A medida aguarda regulamentação do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e obriga que bancos ofereçam apólices de seguros de companhias diferentes nos financiamentos imobiliários.

Aline Bronzati
Revista Apólice

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