O 9º Congresso Estadual de Corretores de Seguros de Minas Gerais reúne, em Contagem, cerca de oitocentas pessoas, entre corretores, acompanhantes e seguradores.
Os temas centrais da discussão, além dos ramos elementares e benefícios, estão ligados ao cenário político-econômico brasileiro. Certamente, a reforma da previdência e a operação Lava-Jato farão parte dos debates.
A presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais, Maria Filomena Branquinho, afirmou na abertura que os corretores precisam vencer a concorrência de um mercado livre, da internet e das associações que vendem seguro ilegal. “Em julho completa 10 anos da luta contra estas entidades e sempre que necessário o corretor, nas cidades mais afastadas, colabora para a coleta de documentos para que possamos fazer uma representação junto aos órgãos competentes. Agradeço ao Mendanha (Joaquim Mendanha, superintendente da Susep) porque estes processos não ficam mais na gaveta”, comemorou.
Filó pediu à Escola Nacional de Seguros um curso para os novos corretores ligado ao empreendedorismo, tecnologia e técnicas de vendas. Aos seguradores, pediu guarita para os corretores recém formados. “Os grandes corretores, tão cobiçados pelas seguradoras, não nasceram grandes. Alguém lhes olhou com respeito e abriu as portas”, alertou.
Kelly Lubiato, de Contagem/MG
Revista Apólice