Sudeste – Há quase 20 anos, os planos de assistência médica corporativa vêm sendo reajustados acima da inflação, colocando em cheque a saúde financeira das empresas e as obrigando a buscar alternativas para conter as despesas deste benefício para seus funcionários. A assistência médica supera, atualmente, o investimento em treinamento, ficando atrás apenas dos gastos com folha de pagamento – ela responde, hoje, por 12% dos custos fixos das empresas, podendo chegar a 20% em alguns casos.
Um levantamento recente feito pela Associação Brasileira de Recursos Humanos com 668 empresas, 1,3 milhão de colaboradores e 3 milhões de beneficiários mostrou que 46% das empresas não trabalha com indicadores de saúde, essenciais para monitorar a qualidade do atendimento, e 40% não adotam a coparticipação dos funcionários no pagamento de consultas e exames. O estudo também mostra que 56% das companhias não investem em alimentação saudável e 51% não têm programas de apoio a grupos de risco como hipertensos, diabéticos e obesos, por exemplo. Quanto ao peso crescente dessa conta, o estudo mostrou que 55% das empresas tiveram um aumento de mais de 10% nos planos de assistência médica em 2016 e 17% acreditam que estes custos podem baixar nos próximos 2 anos.
Para piorar ainda mais a situação, em julho a ANS autorizou as operadoras a reajustarem os planos de saúde individuais e familiares em até 10% (a resolução é retroativa a 1º de maio deste ano e vale até 29 de abril de 2019).
No dia 4 de setembro, os principais heads de RH das empresas do ABCD estarão reunidos na terceira edição do HR First Class, debatendo o assunto. A ideia é falar não só sobre os reajustes dos planos de saúde empresariais mas também sobre possíveis soluções que estão em debate hoje na área. O evento conta com patrocínio da SafeCare e é realizado pela Scaldelai Projetos de Crescimento.
Serviço
Data: 4 de setembro
Horário: Das 19h às 22h
Local: São Jorge, São Bernardo do Campo – São Paulo – SP
Informações em contato@hrfirstclass.com.br