A CNSeg acaba de divulgar a íntegra do discurso do Jorge Hilário, presidente da entidade, na 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguros. Evento acontece entre os dias 10 e 11 de setembro (sexta e sábado), no Novohotel Jaraguá, em São Paulo. A participação é gratuita e pode ser feita na hora. Leia abaixo:
Minuta de discurso de abertura da 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguros
“Caros,
A realização da 2ª Conferência Interativa de Proteção do Consumidor de Seguros num espaço de seis meses é sinal de uma nova Era. Uma Era em que o respeito às relações de consumo, o intercâmbio mais eficaz com o consumidor e a qualidade no atendimento tornaram-se os fios condutores desse mercado.
Um marco desse sinal dos tempos foi a criação, em outubro passado, pela diretoria da CNSeg, do Comitê de Relações de Consumo, com o objetivo de tornar a cultura do relacionamento harmonioso com o consumidor um eixo fundamental para o mercado segurador.
Aliás, o reconhecimento da importância do consumidor foi ato de primeira hora do setor, ao ser um dos primeiros segmentos a manifestar adesão ao Código de Defesa do Consumidor quando de seu lançamento, há 20 anos.
O Comitê de Relações de Consumo da CNSeg é um instrumento de viabilização de ações e nasce num momento em que o mercado se vê especialmente diante de dois desafios: o resgate da boa fé como princípio do seguro e a expansão do setor com a criação de produtos que atendam ao consumidor de baixa renda, o microsseguro.
Para vencer os desafios, é preciso aprofundar o redescobrimento do consumidor, caminhar ao seu encontro e apostar na transparência dessa relação, que deve ser facilitada pela tradução da atual linguagem de seguros para uma mais acessível e pelo esclarecimento minucioso sobre as peculiaridades de produtos e planos.
Nesse sentido, a CNSeg vem trabalhando, em conjunto com as comissões das Federações, na elaboração de uma orientação institucional com os Top Ten que devem constar dos documentos e da folheteria dos produtos, para informar o consumidor sobre os pontos essenciais.
É preciso, também, melhorar a eficiência dos canais de atendimento ao consumidor, como ouvidorias e SACs; incorporar novas tecnologias aos processos de vendas e operacionais para simplificar procedimentos e reduzir custos; criar um centro de informação ao consumidor e um programa de sondagens periódicas com a realização de pesquisas quantitativas sobre as expectativas dos consumidores; e estimular a formação de fóruns de discussão a fim de disseminar a cultura do seguro.
Nós, do mercado, precisamos alinhar nosso discurso ao dos nossos interlocutores e mostrar ao Governo e ao consumidor o que somos: promotores do desenvolvimento, agentes do progresso, partícipes do futuro.
Com o Comitê de Relações de Consumo e o desafio de torná-lo um interlocutor privilegiado para as Federações junto aos órgãos de defesa do consumidor, ao Governo e à mídia, estamos fazendo a nossa parte”.
Aline Bronzati
Revista Apólice