Ultima atualização 15 de agosto

Zurich detalha estratégias de sustentabilidade e ações para a COP30

EXCLUSIVO – A proximidade da COP30 tem intensificado o debate sobre sustentabilidade e transição climática no meio empresarial. Na manhã desta quinta-feira (14), a Zurich Seguros realizou, em São Paulo, um encontro com a imprensa especializada para apresentar sua estratégia global e local na agenda climática, detalhando metas e iniciativas previstas para o evento que será realizado em novembro de 2025, em Belém (PA).

Segundo Fábio Leme, diretor executivo de Personal Lines, Marketing e Clientes, a companhia mantém um plano global voltado ao clima e à prevenção de catástrofes. “Com a chegada da COP30, precisamos falar sobre os efeitos climáticos e a sustentabilidade. Queremos que a mídia especializada nos ajude a abordar cada vez mais esse tema”, afirmou. Ele ressaltou que a Zurich busca incorporar aspectos ambientais em seus produtos e serviços, voltados a empresas e pessoas físicas.

Durante a coletiva, Lucía Sarraceno, diretora de Marketing & Clientes, apresentou o Plano de Transição Climática Global, estruturado em quatro pilares: apoiar a transição para uma economia Net Zero, ampliar a resiliência da sociedade, atuar em advocacy e aprimorar as operações da companhia. Entre as metas estão atingir emissões líquidas zero até 2030 nas operações próprias, reduzir em 50% as emissões financiadas até 2024 e alcançar emissões líquidas zero seguradas até 2050.

No Brasil, o plano é adaptado ao contexto nacional. De acordo com Nathalia Abreu, gerente executiva de Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa, a estratégia local se baseia em quatro frentes: finanças sustentáveis, negócios sustentáveis, operações sustentáveis e impacto social. Entre as iniciativas citadas estão o Zurich Forest, que prevê o plantio de 1 milhão de árvores, e o Projeto Origens, voltado a fortalecer a resiliência econômica de comunidades da Amazônia para preservar a floresta. Segundo ela, as ações também respondem a exigências regulatórias e ao agravamento da crise climática no país.

Para apoiar clientes na avaliação de riscos, a companhia desenvolveu a plataforma Climate Spotlight Core, que permite mapear riscos climáticos e projetar impactos até 2100 em eventos como granizo, alagamentos, ressacas, secas e incêndios florestais. José Bailone, diretor executivo de Seguros Corporativos, acrescentou que a Zurich oferece coberturas para projetos de geração de energia renovável — eólica, solar e hidrelétrica — em linha com a transição energética.

A presença da Zurich na COP30 incluirá a exposição “Amazônia”, de Sebastião e Lélia Salgado, além de participação em painéis e eventos paralelos. Outro ponto apresentado foi o Fundo de Catástrofe, criado durante a pandemia para agilizar o apoio a comunidades afetadas por desastres e sem cobertura securitária. O fundo já foi acionado em grandes eventos, como as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, e em ocorrências locais que tiveram pouco destaque na imprensa. “Nosso objetivo é contribuir para uma sociedade mais resiliente e preparada para as mudanças climáticas e suas consequências”, disse Leme.

Nicholas Godoy, de São Paulo

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