Ultima atualização 18 de julho

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Seguro de moto sobe e auto se mantém estável em 2025

Índice da TEx mostra disparidade entre os segmentos; fidelização e perfil do condutor impactam preços

O setor de seguros encerrou o primeiro semestre de 2025 com estabilidade nos preços do seguro de automóvel e nova alta no seguro de moto. É o que mostra a mais recente edição do IPSA + IPSM – Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx, parte da Serasa Experian.

Em junho, o IPSA (auto) fechou em 5,3%, mantendo a trajetória dos meses anteriores, enquanto o IPSM (moto) atingiu 9,9%, igualando o pico registrado em dezembro do ano passado.

Desde sua criação, o IPSM passou a oferecer uma leitura mais específica para o segmento de duas rodas, que historicamente apresenta comportamento distinto. De janeiro a junho, os dados confirmam essa diferença: enquanto o seguro de automóvel oscilou pouco (entre 5,2% e 5,4%), o de moto inverteu a tendência de queda registrada no início do ano e voltou a subir a partir de abril.

No caso do seguro auto, a estabilidade reflete a redução da sinistralidade e o aumento da concorrência entre seguradoras. Em junho, o índice foi o menor para o mês nos últimos cinco anos, oscilando suavemente entre 5,2% e 5,7% nos últimos 13 meses.

Já o seguro de moto acumula três meses consecutivos de alta. Em junho, os contratos novos chegaram a 10,5%, frente a 7,9% nas renovações com a mesma corretora — diferença que evidencia o impacto da fidelização na moderação dos custos.

No comparativo geral, contratações novas seguem mais caras. No seguro auto, os percentuais foram de 6,8% (novo), 4,6% (renovação com a mesma corretora) e 3,9% (renovação com outra corretora). Para motos, a diferença entre novo e renovação com a mesma corretora ultrapassa 2,6 pontos percentuais.

O perfil do condutor também segue sendo determinante. Motoristas entre 18 e 25 anos pagaram, em média, 9,5% no seguro auto, enquanto os com mais de 56 anos arcaram com 4,4%. No seguro de moto, a faixa mais jovem chegou a 15,4%, mais que o dobro dos condutores mais experientes (7,0%).

A localização geográfica também influencia diretamente os preços. A região metropolitana do Rio de Janeiro teve os maiores índices em junho: 6,8% (auto) e 13,9% (moto). Em contrapartida, Fortaleza apresentou os menores (3,6% e 8,4%, respectivamente). Na capital paulista, a Zona Leste liderou os índices com 7,1% para automóveis e 15,0% para motos.

A idade e o valor dos veículos também impactam os índices. Carros com 6 a 10 anos apresentaram o maior IPSA (7,1%), superando os modelos zero km (3,5%). Veículos avaliados entre R$ 31 mil e R$ 50 mil tiveram índice de 8,7%, enquanto os de valor superior a R$ 150 mil ficaram com 3,4%.

No recorte por tipo de combustível, os carros elétricos lideraram o IPSA com 4,3%, à frente dos modelos a gasolina (4,2%) e diesel (3,1%). Os híbridos seguem como a categoria mais econômica, com índice de 3,2%.

Entre os modelos mais cotados, o Chevrolet Onix se manteve na liderança (5,3%), seguido por Hyundai HB20 (4,3%) e Jeep Renegade (3,6%). No segmento de híbridos, o Toyota Corolla Cross registrou 30,6% e o BYD Dolphin dominou entre os elétricos, com 68,9%.

O relatório completo IPSA + IPSM de junho de 2025, com análise consolidada do primeiro semestre, está disponível para consulta e download no site da TEx.

N.G.

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