EXCLUSIVO – Orgulho é a palavra que marca o discurso da CEO da AXA no Brasil , Erika Medici, durante apresentação para jornalistas realizada na tarde de 23 de março. Em 2022, a seguradora atingiu a marca de R$ 1,4 bilhões em prêmios, com crescimento de mais de 10% em relação ao ano anterior. Ela destacou que 2022 foi atípico por ser o ano de integração das duas empresas do grupo em marca única, AXA XL e AXA Seguros.
“Muito orgulho para o momento de integração, com quase um ano de planejamento, olhando mercado, corretores, clientes, colaboradores, para sermos uma companhia ainda melhor. Colocamos a companhia em pé em quatro meses, com sete novos produtos, 13 squads de trabalho, com envolvimento de toda a companhia”, ressaltou a executiva.
Todos os corretores foram atendidos no tempo certo e o Brasil se tornou um exemplo de integração no grupo. “A meta para 2023 é de crescer 19%, atingindo a marca de R$ 1,7 bi de faturamento, com todo o crescimento orgânico, porém olhando para as oportunidades do mercado”, adiantou Erika.
A AXA no Brasil já tem posição consolidada em algumas carteiras, nas quais quer estar mais presente na vida dos corretores; ela deve manter o foco na distribuição, além de investir reposicionamento dos produtos de vida e cross-selling, com nova estratégia comercial em parcerias.
Todos os nossos menores aprendizes são pretos e pardos e vindos de uma parcela da população em situação de vulnerabilidade
Erika Medici
Sobre a atuação pela lado mais social da operação, Erika contou que a AXA investe na construção de emerging customer, principalmente na Asia e América Latina. “Há demanda grande de seguros de proteção, com desenho adaptado à realidade. O desafio é como conseguir fazer com que a solução chegue ao cliente. Deve ser através de parcerias com capilaridade e capacidade de aliar poder de compra à necessidade do cliente”.
Como exemplo, Erika citou o seguro para aparelhos celulares que, muito além do que as pessoas imaginam, servem como fonte de renda para muita gente. Como exemplo de produto sustentável, a CEO cita o parcelamento da franquia em caso de sinistro, para mitigar o risco de crédito do segurado. “Não queremos um produto com sinistralidade baixíssima porque, quando isso acontece, o produto não está agregando valor na vida do cliente”.
Karine Brandão, vice presidente comercial e de marketing ressaltou que é preciso falar sobre capilaridade. “Vamos levar meios para que o corretor possa ampliar a distribuição dos produtos, enxergando o cliente 360º, com parcerias regionais, B2B ou B2C. “Entendemos que a alavanca do crescimento será o conhecimento regional com a estratégia de distribuição”, declarou.
A AXA no Brasil saiu de 2 mil corretores há dois anos para 10 mil corretores. A medida em que este profissional cresce na empresa, ele evolui na forma de fazer negócios e nas recompensas.
O mais importante é capacitar o corretor para que ele tenha impacto na região coberta por ele. “Para escalar, precisamos de um ambiente digital, com inteligência aplicada. Para isso, nosso corpo técnico é um dos melhores do mercado”, completou Karine.
Startup madura
“A Axa no Brasil é uma startup madura”, definiu Ana Mello, vice-presidente de Subscrição da empresa, e continuou: “Na área corporate já temos um corpo técnico robusto, multidisciplinar, e vamos usar todo este conhecimento para todos os pilares de distribuição da empresa. Vamos maximizar a força técnica para criar novos produtos, pelo olhar do cliente”.
O vice-presidente de Sinistro, Operações e CX, Arthur Mitke, disse que há dois anos a AXA tomou a decisão de unificar sinistros, operações e CX. “Os clientes experimentam fora do setor novas experiencias digitais e nosso desafio é desenvolver novos canais, com comunicação mais fácil e novas formas de interação”.
Mitke apontou que a companhia está trabalhando novos modelos de gestão, com regulação tradicional, fast track, online, e atuando com novas ferramentas como inteligência artificial e automação.
O conceito de ASG fala muito da relação da empresa com o mundo onde o cliente vive, por isso ele deve ser o protagonista das decisões. “Desejamos conectar as ações de CX e ASG, proporcionando aos clientes novas experiências aliadas à sustentabilidade”, completou
A geração de valor tem que ser para os clientes, para os corretores de seguros e para os prestadores de serviços, transmitindo informações de forma rápida.
A Superintendente de Gestão Comercial e Marketing da AXA no Brasil, Danielle Titton Fagaraz, ressaltou a importância do reforço da marca junto à sociedade. Para tanto, além de ser patrocinadora e seguradora oficial da Roda Rico, a companhia investirá em campanhas publicitárias para contribuir com a expansão dos negócios dos corretores.
Kelly Lubiato
Revista Apólice