EXCLUSIVO – O aumento de crimes digitais tem levado brasileiros a buscar formas de proteger suas finanças. Entre janeiro e maio de 2025, os registros de roubos de celulares cresceram 22% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Na Região Sudeste, a procura por seguros que cobrem transações bancárias indevidas subiu 49%, com destaque para o estado do Rio de Janeiro, que registrou crescimento de 73%, e São Paulo, com 53%.
“O aumento nos registros de furto de celulares, aliado aos casos de roubo e coação, demonstra que as pessoas estão mais cientes de que a perda do aparelho pode gerar prejuízos financeiros significativos”, afirma Eduardo Menezes, superintendente sênior de Ramos Elementares da Bradesco Seguros. Menezes explica que, para acionar a cobertura do seguro, o segurado precisa apresentar um Boletim de Ocorrência. Além disso, a análise das transações segue critérios diferenciados, com ferramentas específicas de validação, dadas as particularidades da tecnologia móvel.
O crescimento do seguro não se restringe ao Rio de Janeiro. “Observamos aumento expressivo também em São Paulo e em outros estados da Região Sudeste. Embora a criminalidade seja um indicador importante, o comportamento digital da população também influencia a demanda pelo produto”, explica Menezes. A percepção da companhia é de que os riscos digitais evoluem rapidamente, exigindo acompanhamento constante para manter os produtos atualizados e aderentes às novas ameaças.
Disponível no mercado desde 2021, o Seguro Proteção Digital cobre transações via PIX, TED, boletos ou recargas de celular realizadas por terceiros após roubo, furto ou coação. Embora a seguradora não divulgue valores médios de indenizações, os limites de cobertura variam de R$ 10 mil a R$ 40 mil, permitindo que diferentes perfis de clientes encontrem proteção adequada às suas necessidades. Menezes afirma que a companhia também planeja lançar, em breve, uma opção de cobertura mais ampla para perfis de alta renda.
O produto inclui ainda serviços de assistência digital, como proteção contra vírus e malwares, otimização de bateria, suporte técnico especializado e armazenamento em nuvem com compartilhamento familiar. “Esses serviços complementam medidas de segurança que os usuários já devem adotar, como autenticação de dois fatores e atenção a mensagens suspeitas”, observa Menezes.
O crescimento do seguro não se restringe ao Rio de Janeiro. “Observamos aumento expressivo também em São Paulo e em outros estados da Região Sudeste. Embora a criminalidade seja um indicador importante, o comportamento digital da população também influencia a demanda pelo produto”, explica Menezes. A percepção da companhia é de que os riscos digitais evoluem rapidamente, exigindo acompanhamento constante para manter os produtos atualizados e aderentes às novas ameaças.
A contratação do seguro ocorre diretamente pelo aplicativo do Banco Bradesco, tornando o processo ágil e intuitivo. O contrato passa a valer 24 horas após o pagamento, e os clientes podem escolher limites de cobertura adequados a seu perfil. Menezes avalia que, com o aumento da conscientização sobre riscos digitais, produtos desse tipo têm potencial para se tornar tão comuns quanto seguros de celular.
Por fim, o executivo reforça a visão da seguradora sobre o futuro do produto: “Dada a crescente conscientização da população e o contínuo crescimento que temos observado, enxergamos grande potencial no Seguro Proteção Digital. Ele já se tornou uma ferramenta importante para proteger quem mais depende das transações digitais no dia a dia”.
Nicholas Godoy, de São Paulo.