Ultima atualização 06 de agosto

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De olho na expansão aeronáutica no país, Ezze Seguros aposta na cobertura de aeronaves

Gabriel Bugallo
Gabriel Bugallo

O Brasil registra maior movimentação nos aeroportos e maior frota, o que traz consequências: se mais aeronaves decolam, posam, fazem taxiamento e são atendidas nos aeroportos nacionais, maior também é a probabilidade da ocorrência de acidentes e incidentes. Cenário que é propício à expansão no mercado de seguros aeronáuticos.

A Ezze Seguros apostou no setor e em outubro de 2024 adicionou o Seguro Aeronáutico ao seu portfólio. Nos três primeiros meses de atuação, a seguradora emitiu prêmios no valor de R$15,7 milhões. Em 2025, o montante já superou os R$40 milhões. A empresa oferece seguros aeronáuticos em todos os ramos, com exceção do Seguro RETA – Seguro de Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo – que é obrigatório em todas as aeronaves.

De acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), a aviação geral – voos executivos, particulares e táxi aéreo – estão impulsionando o crescimento fora dos grandes centros. Foram registradas 49.513 operações em junho, um aumento de 6,6% em relação a junho de 2024. O aeroporto de Maceió (AL), por exemplo, teve 48,3% de aumento em suas operações numa comparação anual. Porto Seguro (BA), foi de 15,1%.

Há espaço para a entrada de novas seguradoras no segmento de aviação, o que contribuiria para atender a uma demanda crescente e, muitas vezes, reprimida por parte dos clientes”, avalia Mary Helen de Conti, superintendente de Seguro de Aviação da Ezze Seguros.

Ela explica que, na companhia, a contratação do seguro casco está condicionada à inclusão da cobertura de Responsabilidade Civil. “Adotamos essa conduta por entendermos que é essencial garantir não apenas a proteção da aeronave, mas também a segurança de terceiros potencialmente impactados.”

A companhia também oferece outras modalidades de seguros para operações em ambiente aeroportuário e incentiva boas práticas no setor. “Clientes que mantêm uma cultura de treinamentos podem receber incentivos, com até 10% de desconto no prêmio do seguro. Medidas como essas fortalecem a cultura de segurança e ajudam a consolidar um mercado mais consciente e sustentável.”

A companhia vem atuando com seguro aeronáutico direcionado a hangares e ao aeroportuário. O seguro de hangares promove a cobertura de sinistros envolvendo danos físicos às aeronaves de terceiros sob a responsabilidade do operador do hangar ou da organização de manutenção nele instalada, decorrentes de colisões acidentais, incêndios, roubos, intempéries, entre outros. 

A modalidade aeroportuária cobre sinistros que envolvam o operador aeroportuário ou a prestação de serviços auxiliares ao transporte aéreo. Pode abranger danos a aeronaves ou pessoas ocasionados por atividades de manuseio de bagagens, serviço de bordo (catering), decorrente de circulação de veículos em recintos aeroportuários e abastecimento de aeronaves, entre outros casos.

Há também seguro para danos pessoais causados a passageiros e tripulantes. São aqueles provocados durante a prestação de serviços relacionados às aeronaves sob responsabilidade do hangar. Importante destacar que, quando o hangar é operado por uma organização de manutenção, também podem ser contratadas coberturas adicionais, como para sinistros ocorridos durante voos de testes.

“Estamos contentes com o caminho percorrido e queremos seguir aperfeiçoando a experiência do corretor e intensificar a proposta de gerenciamento de risco para construir um portfólio sustentável”, avalia Gabriel Bugallo, vice-presidente Comercial e Técnico da Seguradora.

Ainda neste ano, a Ezze Seguros prevê iniciar as atividades de cotação do seguro de aeronaves e aeroportuários de forma online. “O foco é ampliar o atendimento e a atuação na aviação geral”, anuncia Mary Helen.

De acordo com o CEO da companhia, Richard Vinhosa, hoje é realizado o atendimento desde aviões à pistão até modelos com valor em torno de US$5 milhões. São aeronaves agrícolas, jatos executivos, táxis aéreos e particulares, aviões que fazem serviços aéreo especializado e/ou compartilhado.

Crescimento da frota e de operações – É fato que não há uma relação direta de causa e efeito entre o aumento da frota e das operações da aviação geral nos aeroportos em comparação com os registros dos números de ocorrências. Mas o crescimento da movimentação torna o seguro de aeronaves cada vez mais importante. Em 2024 foram registrados 175 acidentes aéreos no Brasil. Nos quatro primeiros meses deste ano esses dados atingiram 64 ocorrências. 

Aviação geral no Brasil em números*:

– Realizadas 982,6 mil operações aéreas nos cem principais aeroportos do país em 2025.

– O Brasil contava até abril com 10.830 aeronaves em todo território nacional. Em 2022 esse número era de 9.989.

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