Com o sucesso da primeira turma nos Estados Unidos, a Escola de Negócios de Seguros (ENS) está com as inscrições abertas para a edição 2025. A imersão está marcada para acontecer entre 27 de abril a 2 de maio. Para participar, os interessados devem ter curso superior completo e mínimo de dois anos de experiência no mercado de seguros.
A busca por tendências globais em inovação e tecnologia tem levado um número crescente de profissionais brasileiros a participar de programas internacionais. Além de essencial para o desenvolvimento da carreira, esse tipo de treinamento oferece uma oportunidade única de networking e atualização.
João Lima Neto personifica esse movimento. Engenheiro de Soluções da Salesforce, empresa que desenvolve softwares por demanda, o executivo tem no currículo três imersões internacionais promovidas pela Escola de Negócios e Seguros (ENS), em parceria com instituições da Inglaterra, Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos.
Em abril e maio deste ano, Neto participou do curso Risk Management and Innovation com o objetivo de estudar, em Connecticut e Nova Iorque, um dos temas mais efervescentes do setor: a inovação.
Ao comentar a escolha pelo tema, o engenheiro, que tem mais de duas décadas de experiência, justificou que a indústria de seguros vive um momento de inflexão, no qual a inovação, impulsionada pela inteligência artificial, está redesenhando processos e abordagens. “Foi imprescindível atualizar meus conhecimentos sobre as novas tecnologias e entender como posso aplicá-las no meu dia a dia”.
“Um completo aprendizado no coração da inovação norte-americana”. Foi assim que João Lima Neto definiu a experiência vivida nos EUA, descrevendo-a como “valiosíssima e muito inspiradora”.
“O curso não se limitou à jornada acadêmica, pelo contrário, nos proporcionou um mergulho no epicentro da inovação dos Estados Unidos, que serviu para repensarmos o mercado sob novas perspectivas”, destacou.
Aulas na UConn
O início da imersão foi marcado por aulas na Universidade de Connecticut (UConn), em Hatford, conhecida como a capital do seguro nos EUA. A jornada acadêmica, segundo Neto, teve como um dos pontos altos a troca com empresas e com o órgão regulador norte-americano.
Na segunda e última etapa do programa, em Nova Iorque, o grupo de executivos brasileiros participou de visitas técnicas a empresas que compõem o robusto mercado da metrópole estadunidense. “Tivemos discussões riquíssimas, principalmente ao explorar, no detalhe, como iniciativas do Brasil e da América Latina podem contribuir com o ecossistema novaiorquino, e vice-versa”, contou.
Dentre os temas abordados nas visitas, o executivo citou o Open Insurance e os desafios relacionados às mudanças climáticas. “O comparativo entre as realidades brasileira e norte-americana trouxe insights valiosos, especialmente nas apresentações sobre riscos emergentes ligados às mudanças climáticas”.