EXCLUSIVO – A Escola de Negócios e Seguros está fechando a turma que irá fazer uma imersão internacional nos Estados Unidos, em Connecticut, para conhecer a teoria da inovação e conversar com empresas que estão colocando a mão na massa. Maria Helena Monteiro, diretora de Ensino da Escola conversou com Apólice sobre o curso, que é uma oportunidade única de unir a teoria e a prática.
APÓLICE: Por que participar de uma imersão internacional da ENS?
Maria Helena Monteiro: Tradicionalmente, as imersões internacionais da Escola de Negócios e Seguros (ENS) oferecem uma mescla muito interessante entre teoria e prática. O que procuramos desenhar nesses programas são aulas com grandes especialistas sobre temas do momento, e visitas a empresas inovadoras nas áreas abordadas. Assim, os participantes têm a oportunidade de conhecer o que de mais atual se discute e se pratica no país visitado.
APÓLICE: Por que a parceria com a Universidade de Connecticut (UConn)?
Maria Helena Monteiro: O programa desenvolvido com a Universidade de Connecticut conseguiu reunir esses dois quesitos, teoria e prática, de maneira muito equilibrada e inovadora. A UConn é uma instituição com 143 anos de atuação, com tradição muito forte nas áreas de riscos e seguros. Sua sede fica na cidade de Hartfort, em Connecticut, que é a capital do seguro nos EUA – todas as grandes seguradoras estão lá. Essa convivência entre a academia e as empresas é extremamente benéfica no desenvolvimento de novas ideias e na evolução dos negócios. Na primeira edição do programa, realizada em abril e maio deste ano, eles se mostraram um parceiro dedicado, extremamente devotado ao aprendizado da turma e sintonizado com as necessidades do grupo. A segunda parte do programa consistiu de visitas a empresas de ponta na cidade de Nova Iorque, onde os participantes foram recebidos por executivos que dedicaram algumas horas a discutir as oportunidade oferecidas pelas novas soluções tecnológicas, os avanços na área de relacionamento com os clientes e os desafios regulatórios.
APÓLICE: Quais os benefícios de longo prazo para quem participa de um programa como esse?
Maria Helena Monteiro: A conversa sempre de igual para igual e o networking que um programa como esse oferece são inestimáveis. Temos o relato de participantes que viveram situações altamente impactantes para seus negócios. O ambiente de troca e aprendizado que se desenvolve em uma semana de convívio focado no desenvolvimento pessoal de cada executivo é uma experiência marcante, tanto no aspecto profissional como no âmbito pessoal.
APÓLICE: Quais os highlights desse programa?
Maria Helena Monteiro: Seria difícil apontar de forma isolada o que mais se destaca, já que o conjunto do programa é muito impactante. Mas, ouvir de autores de livros e de representantes de empresas de vanguarda o que se faz em termos de tecnologia, as possibilidades da inteligência artificial, os erros e acertos na gestão de riscos por meio da análise de casos reais, entender melhor os riscos climáticos, tudo isso compõe um conteúdo variado, surpreendente e atual.
APÓLICE: Como o programa é organizado?
Maria Helena Monteiro: No caso da parceria com a UConn, temos dois dias em Hartford (Connecticut), nas instalações da Universidade de Connecticut, e três dias na cidade de Nova Iorque, visitando duas ou três empresas por dia, onde acontecem apresentações e debates. A turma é sempre acompanhada por um coordenador da ENS, que participa de todo o programa e fica à disposição dos alunos. Algumas refeições estão incluídas no programa, bem como a locomoção de Hartford para Nova Iorque. Voos e hospedagem nas duas cidades ficam por conta de cada participante.