A Generali emitiu no último dia 26 um novo título Tier 2 denominado em euros com vencimento em janeiro de 2035, visando investidores institucionais, num montante total de 750 milhões de euros.
Durante o processo de book building, os papéis atraíram uma carteira de ordens superiores a 2,4 bilhões de euros, mais de 3,2 vezes o valor da nova emissão, de cerca de 185 investidores institucionais altamente diversificados.
A emissão atraiu forte interesse de investidores internacionais, que representaram mais de 86% das ordens alocadas, confirmando a forte reputação do grupo nos mercados. Aproximadamente 27% dos papéis foram disponibilizados ao Reino Unido e Irlanda, 22% à França, 14% à Itália, seguidas pelos países nórdicos com cerca de 13% e a Alemanha com cerca de 10%.
Os termos dos papéis são os seguintes:
· Emitente: Assicurazioni Generali S.p.A.
· Classificação Esperada da Emissão: “Baa2” pela Moody’s e “BBB+” pela Fitch
· Montante: € 750.000.000
· Data de lançamento: 26 de setembro de 2024
· Data de liquidação: 3 de outubro de 2024
· Data de vencimento: 3 de janeiro de 2035
· Cupom: 4,1562% a.a. pagável anualmente em atraso
· Data do primeiro cupom: 3 de janeiro de 2026
· Preço de emissão: 100%
· Spread: MS+175 bps
· Euro Mid-Swap (interpolado a 10,25 anos): 2,403%
· Listagem: Segmento Profissional do Mercado Regulado da Bolsa de Valores de Luxemburgo e Segmento Profissional do Mercado Euronext Access Milan (Access Milan Professional).
O BNP Paribas atua como Coordenador Global e Joint Lead Manager. Barclays, BBVA, Goldman Sachs International, Mediobanca, Santander e UBS Investment Bank atuam como Joint Lead Managers.
O CFO do Grupo Generali, Cristiano Borean, comentou: “A emissão bem-sucedida de nosso título subordinado confirma, mais uma vez, nossa sólida posição financeira e a confiança dos investidores em nosso plano estratégico ‘Lifetime Partner 24: Driving Growth’. A transação – que é consistente com nossa abordagem proativa na gestão do perfil de vencimento dos títulos do Grupo – irá estender ainda mais a vida média de nossa dívida”.