Ultima atualização 01 de abril

1º de abril: 10 verdades e mentiras sobre o seguro automóvel 

Nem tudo é mentira no seguro de automóvel. Veja as principais dúvidas dos segurados sobre casos como alagamentos, carro reserva e coberturas

Sempre em crescimento, o seguro automóvel é um dos principais seguros contratados pelo brasileiro, inclusive pela baixa do valor. No começo deste ano, dados do mercado já apontavam uma queda dos preços e alta na procura. Já nesta última semana, a plataforma do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) divulgou que essa demanda do mercado brasileiro pelo seguro de automóvel cresceu mais de 18,6% no mês de fevereiro, se comparado ao mesmo mês do ano passado e as regiões de Norte e Nordeste foram a que mais se destacaram, crescendo mais de 21% cada. O mesmo aumento foi registrado pela Rede Lojacorr, que somente no primeiro trimestre deste ano (janeiro a março), registrou crescimento do seguro auto de 8% em produção. Mesmo com o crescimento, o público ainda tem muitas dúvidas sobre o que é verdade ou mentira neste produto.

Mas, apesar de ser o seguro mais contratado pela população brasileira, ainda há dúvidas na hora de contratar e escolher a cobertura ideal e a principal é: bati meu carro, o seguro cobre tudo? Nem sempre! Esta semana, com o dia da mentira, é importante reforçar o que de fato é mentira e o que é verdade sobre o seguro automóvel. Paolo Bonazzi, gerente Comercial da Lojacorr, e o corretor William Paulo de Oliveira, proprietário da Indika Seguros, parceiro da rede, contam as 10 principais dúvidas dos segurados:

MENTIRA

Bonazzi explica que, independente da contratação, o principal é contar com o atendimento de um corretor de seguros. “Somente por meio de um corretor de seguros capacitado e licenciado o cliente poderá escolher a cobertura ideal. Nem sempre o básico atende o que, de fato, aquele perfil de segurado precisa. E nem sempre o seguro mais completo é realmente necessário. Todo o perfil do cliente é avaliado junto ao corretor que avaliará o custo-benefício deste seguro”, aponta. 

VERDADE

Porém, não é sempre. O corretor alerta que, neste caso, só há a cobertura desde que o segurado não agrave o risco, ou seja, avistou o alagamento e realizou o incidente. “Se tentar passar por um alagamento, irá perder a cobertura. Se estiver em um alagamento, o ideal é deixar o carro estacionado e buscar outro meio de locomoção. Caso esteja parado e aconteça o alagamento, o seguro é coberto normalmente, pois o segurado não teve culpa, não agravou o risco”, explica. 

MENTIRA

Oliveira explica que, nessa situação, o segurado perde todos os direitos quando dirige embriagado ou sob efeito de drogas e causa um acidente. “Dirigir bêbado é um agravamento de risco. Mesmo se for seguro de empresa, no caso de frotas, e o funcionário dirija bêbado, é negado o sinistro. É responsabilidade da empresa a condição dos funcionários que utilizam o veículo”, conta.

VERDADE

Um corretor parceiro, por exemplo de uma rede como a Lojacorr, tem todo o suporte necessário para um atendimento mais personalizado. “Quando você contratar seu seguro por meio de um corretor que faz parte de uma rede, você recebe o acesso a cotações com diferentes seguradoras, esse corretor sempre está atualizado da realidade do setor de seguros, está em constante capacitação e networking com as principais corretoras do mercado, possui uma assessoria, suporte e acesso a ferramentas e plataformas com tecnologias, além do atendimento ser mais completo pelo suporte que recebe”, explica Bonazzi. 

MENTIRA

Oliveira aponta que, de modo geral, as seguradoras têm o direito de recusar fazer o seguro por um carro ser muito antigo, porque a possibilidade dele apresentar defeitos é muito maior. “No entanto, o mercado evoluiu e, hoje em dia, apesar de ser mais difícil, há seguradoras que estão apostando nesse nicho”, comenta Oliveira.

VERDADE

Mas não são em todos os casos. Oliveira explica que é preciso adicionar este serviço no momento da contratação. “Todas as seguradoras oferecem carro reserva no seguro de automóvel, mas se o segurado não optou por este adicional no momento da contratação, não terá o serviço em nenhum tipo de sinistro”, conta o especialista.

MENTIRA

Segundo Oliveira, hoje em dia, muitas pessoas usam o carro para trabalhar como motorista de aplicativo e não informam, mas a seguradora consegue descobrir pela placa. “A companhia pode descobrir somente na hora do sinistro e negar, então é preciso avisá-la desde o início. Ela pode colocar um preço maior no seguro, ser um pouco mais restritiva, mas dá para fazer seguro de carro de aplicativo, é só uma questão de ser sincero, porque se ela descobrir irá negar.”

VERDADE

Neste caso, o segurado fica sem a cobertura, porque para a seguradora é o endereço residencial e o endereço em que o carro fica no período da noite que contam, explica o especialista.

MENTIRA

Para essa cobertura, é necessário primeiro exigir que o dono do estabelecimento se responsabilize. “O ideal é que o estacionamento tenha o seguro de Responsabilidade Civil (RC) Garagista. Se não tiver, é possível acionar o seguro do automóvel e a seguradora busca o ressarcimento com o estacionamento”, diz.

VERDADE

Para ser indenizado, no ato de contratação de um seguro é preciso informar quem é o principal condutor e quem é o condutor secundário. “O seguro é seu, mas nada impede de alguém usar seu veículo emprestado, desde que esteja habilitado. Mas, em caso de sinistro, vai ter que provar que foi algo esporádico, por exemplo: não estava muito bem e o amigo dirigiu. Geralmente o seguro cobre sem problemas, a não ser que a seguradora descubra que o amigo usava todo dia o carro, porque ela pode investigar”, orienta.

K.L.
Revista Apólice

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